Escrito por: Redação RBA
O Ministério Público denunciou 17 pessoas por participarem das “rachadinhas”, entre elas, a mulher de Flávio, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro
Além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 15 pessoas por participarem do pagamento de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A mulher de Flávio, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e o chefe de gabinete dele, Miguel Ângelo Braga Grillo, estão entre os denunciados.
A família de Queiroz também faz parte da lista. A mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e as filhas, Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, que foram lotadas no gabinete de Flávio Bolsonaro como deputado estadual, faziam repasses de dinheiro para a conta do ex-assessor, segundo O Globo.
Esses ex-assessores citados depositaram ao longo de 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, sacaram R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.
A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro pelo Ministério Público no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, mas a informação só foi tornada pública na madrugada desta quarta-feira.
O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por vizinhos e amigos indicados por ele, como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes.
No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.
O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, é apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no gabinete do senador. Ambos foram acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Flávio Bolsonaro (senador)
Fabrício Queiroz (ex-assessor de Flávio)
Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro (mulher de Flávio)
Miguel Ângelo Braga Grillo (chefe de gabinete de Flávio)
Márcia Oliveira de Aguiar (mulher de Queiroz)
Nathalia Melo de Queiroz (filha de Queiroz)
Evelyn Melo de Queiroz (filha de Queiroz)
Agostinho Moraes da Silva (amigo)
Jorge Luis de Souza
Sheila Coelha de Vasconcellos
Marcia Cristina Nascimento dos Santos
Wellington Sérvulo Romano da Silva
Flávia Regina Thompson Silva
Luiza Sousa Paes (filha de amigo)
Danielle Nóbrega (ex-mulher de Adriano Nóbrega)
Raimunda Veras Magalhães (mãe de Adriano Nóbrega)
Glenn Dillard (corretor de imóveis)