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Depois de duas horas, bombeiros controlam incêndio na refinaria de Manguinhos

Três quartéis do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro trabalharam duas horas para controlar o incêndio, que começou às 13h30. Pessoas que moram próximo à refinaria foram orientadas a sair de suas casas

Publicado: 17 Dezembro, 2018 - 16h07 | Última modificação: 17 Dezembro, 2018 - 16h28

Escrito por: Redação CUT

Reprodução/TV Globo
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Um incêndio de grandes proporções atingiu a refinaria de Manguinhos, na zona norte do Rio, das 13h30 até as 15h30  desta segunda-feira (17). Apesar das labaredas terem se alastrado rapidamente pelo terreno da refinaria, não há informações de feridos, segundo a direção da empresa.

A direção informou, ainda, que o incêndio teve início em um dos caminhões que fazia a descarga de combustíveis na área que fica no interior da unidade.

Manguinhos

A refinaria de Manguinhos foi desapropriada em 2012, mas reabriu em 2015 depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou o decreto de desapropriação do terreno assinado pelo ex-governador Sérgio Cabral por causa de uma dívida de R$ 406 milhões. A dívida era por não recolhimento de impostos sobre as vendas de combustíveis.

Inaugurada em 1954, Manguinhos é hoje controlada pelo grupo empresarial do advogado Ricardo Magro. Foi investigada em 2013 por sonegação fiscal. O caso foi arquivado.

Segundo o site da empresa, Manguinhos é uma das poucas refinarias privadas do país e em razão da tentativa de desapropriação eles foram obrigados a pedir proteção contra os credores e hoje a empresa está em processo de recuperação judicial, cujo plano já foi aprovado em assembleia de credores.

Dizem também que Manguinhos apresentou bons resultados no ano passado, tendo fechado 2016 com volume médio mensal de produção de 45 milhões de litros de gasolina A. Este desempenho representa um crescimento de 40% em relação ao ano anterior – quando a produção atingiu 32 milhões de litros por mês. Atualmente, são gerados cerca de 300 empregos diretos na unidade e mais de 300 indiretos.