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Deputados da Paraíba e do Rio Grande do Norte traíram o povo brasileiro

Deputados federais de partidos de direita entregaram o petróleo brasileiro a grupos estrangeiros, aprovaram a reforma Trabalhista, a terceirização e o congelamento por 20 anos de investimentos sociais

Publicado: 02 Outubro, 2018 - 09h00 | Última modificação: 05 Outubro, 2018 - 14h12

Escrito por: Rosely Rocha, especial para Portal CUT

Edson Rimonatto/CUT
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Os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte conhecidos em todo o país pelo povo hospitaleiro, alegre e trabalhador, infelizmente, não têm tido no Congresso Nacional a representatividade merecida.

Na Paraíba, deputados federais de partidos de direita como MDB, PP, DEM, PSDB, PSD, PDT, PHS e Solidariedade votaram a favor de projetos do  ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP) que prejudicaram a classe trabalhadora e o povo brasileiro em geral. Três deputados saíram do MDB, partido de Temer, o presidente mais rejeitado da historia do país e estão tentando se reeleger por outros partidos.

De 12 deputados federais que votaram a favor dos projetos de Temer, somente Wilson Filho (PTB) não é candidato à reeleição para a Câmara Federal. Ele, no entanto, é candidato à Assembleia Legislativa do Estado, onde também pode fazer estragos votando contra trabalhadores e trabalhadoras.

Wilson Filho votou pela reforma Trabalhista e pela terceirização. Recentemente ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por organização criminosa, acusado de fazer negociações ilícitas de registros sindicais no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

Já Agnaldo Ribeiro (PP), votou a favor da reforma Trabalhista, da terceirização e da PEC do Teto dos Gastos Públicos, que congela os investimentos por 20 anos, também conhecida como PEC da Morte.

André Amaral (Pros), além da PEC da Morte, aprovou a terceirização e a entrega do petróleo brasileiro a grupos estrangeiros. À época da votação, ele fazia parte do MDB.

Benjamin Maranhão (MDB) aprovou a reforma trabalhista e a entrega do pré-sal. Ele também mudou de partido. Ele era do Solidariedade na época da votação.

Efraim Filho (DEM) foi a favor da reforma Trabalhista e da PEC da Morte.

Hugo Motta (PRB) ajudou a aprovar a reforma Trabalhista e o congelamento de investimentos com a PEC da Morte. Antes de tentar a reeleição ele pertencia aos quadros do MDB

Manoel Junior (PSC) foi mais um que trocou de partido. Ele deixou o MDB após votar a favor da PEC da Morte e a entrega do pré-sal.

Já Pedro Cunha Lima (PSDB), além de aprovar a reforma Trabalhista, votou pela terceirização e pela entrega do petróleo brasileiro aos estrangeiros. Pedro vem de uma longa ninhada de tucanos. Ele é filho do senador Cássio Cunha Lima e neto do ex-governador Ronaldo Cunha Lima. Recentemente, o pai dele, que é vice-presidente do Senado, defendeu a ideia de que seu partido deve parar de criticar o candidato da extrema-direita Jair Bolsonaro e atacar Fernando Haddad, do PT, na campanha eleitoral.

No Rio Grande do Norte dos sete deputados federais presentes à sessão de votação da reforma Trabalhista, quatro votaram a favor do projeto, que tirou direitos da classe trabalhadora

São eles: Beto Rosado (PP), que também votou a favor da entrega do pré-sal e da PEC da Morte.

Rogério Marinho (PSDB) votou também a favor da terceirização e da PEC da Morte.

Fábio Faria (PSD), além da reforma Trabalhista, foi um dos responsáveis pela aprovação da terceirização e da entrega do pré-sal. Ele é filho do atual governador do Estado Robinson Faria. Fábio votou ainda a favor do  impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e  votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do golpista Michel Temer (MDB-SP) ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.

O deputado ainda foi citado na Operação Lava Jato suspeito de receber recursos da Odebrecht Ambiental via caixa dois para sua campanha eleitoral. Ele também foi acusado de usar dinheiro do seu gabinete para comprar passagens aéreas para celebridades participarem do seu camarote durante o Carnaval.

Já Felipe Maia (DEM), que não concorrerá à reeleição, votou pela reforma Trabalhista, pela terceirização e PEC da Morte. Felipe Maia abdicou do cargo em favor do pai, o senador José Agripino Maia que é candidato a deputado federal.

 Walter Alves (MDB) e Rafael Mota (PSB) não votaram pela reforma Trabalhista, mas aprovaram a entrega do pré-sal a grupos estrangeiros.

Edson Rimonatto/CUTEdson Rimonatto/CUT