MENU

Desafio da CUT 4.1 é defender 100% da classe trabalhadora, diz Sérgio Nobre

Nesse 41º aniversário, minha homenagem a homens e mulheres, militantes e dirigentes, às bases, que dedicaram suas vidas a escrever e construir a história vitoriosa da nossa Central, destaca presidente da CUT

Publicado: 28 Agosto, 2024 - 07h21

Escrito por: Sergio Nobre

Roberto Parizotti (Sapão)
notice

Companheiras e companheiras, a CUT completa neste 28 de agosto, 41 anos de fundação sob as marcas da luta, resistência e solidariedade. Nessa trajetória, a nossa Central foi decisiva para a organização e defesa da classe trabalhadora e da democracia em nosso país. A CUT lutou e luta em todas as frentes e esferas, da comunidade ao Congresso Nacional, por mais conquistas para a classe trabalhadora, por isso, tornou-se protagonista nos fóruns de decisão sobre os rumos do Brasil e referência para o sindicalismo mundial. Porque a história da nossa Centra Única dos Trabalhadores e das Trabalhadoras se funde à história do Brasil.

Hoje, é um dia muito especial, dia de rememorar lutas e conquistas do passado, e as recentes também, mas os desafios do futuro ainda são gigantescos e aumentaram na esteira do pós-golpe de 2016 e da pós-pandemia. Conseguimos a mais importante vitória em 2022, quando derrotamos o fascismo, mas estamos diante de um mundo do trabalho em permanente transformação, que exige mudanças no nosso modelo sindical. Hoje, metade da classe trabalhadora brasileira não tem direitos sociais, muito menos direitos trabalhistas.

O nosso grande desavio é mudar isso; é adequar o nosso modelo sindical a essa nova realidade, ampliar e construir caminhos para organizar e defender os interesses de toda a classe trabalhadora, não só a formalizada, mas também a que está à margem da legislação, sem carteira assinada, em empregos precários, explorada por plataformas de aplicativos, sem direito à representação e à negociação coletiva.

É um grande desafio, mas somos uma grande Central, que tem esse tamanho por causa da sua base, da sua militância, por isso, quero homenagear todos os homens e mulheres, militantes e dirigentes, que dedicaram suas vidas a escrever e a construir a história vitoriosa da CUT.

São essa militância e lideranças que, nesse mundo cada vez mais individualista, fazem a ação coletiva e solidária que norteia a CUT, desde a sua fundação, ação que atravessou o tempo e está traduzida por gente com braços levantados para votar, unidos em manifestações, cruzados contra a opressão e colados na luta por liberdades, justiça social, direitos, trabalho decente, oportunidades iguais e desenvolvimento sustentável, num país democrático e soberano.

Cada protesto, greve, eleição, mobilização, ação solidária; cada bandeira empunhada nas ruas, no local de trabalho, nas redes sociais; cada reunião para organizar a luta, seja olho no olho ou, por videoconferência como foi na pandemia, conta um pouco da nossa grande história de luta e também da história do Brasil.

Mostram como a CUT tornou-se fundamental para o país, desde o momento da sua fundação, até hoje. Nossa militância e todos nossos dirigentes e entes de base foram e são atores protagonistas de momentos decisivos da classe trabalhadora e do Brasil.

Não foi por acaso, mas pela nossa luta, que um ex-operário saiu do chão de fábrica para um sindicato e desse sindicato para a Presidência da República, por três vezes, para se tornar um estadista reconhecido mundialmente e o melhor presidente da história do Brasil. O que faz da nossa luta imediata, nas eleições deste ano, crucial para que Lula suba a rampa do Planalto pela quarta vez, em 2026.

As vitórias são incontáveis e nos abastecem; se apropriem e se orgulhem delas, porque elas nos fortalecem para vencer os próximos desafios.  

Viva a CUT

Viva a Classe Trabalhadora

Viva toda a militância, a base, as lideranças que fizeram da CUT a maior Central Sindical da América Latina e uma das cinco maiores do mundo.