DF: Patrões não comparecem à reunião e greve dos vigilantes continua
Trabalhadores exigem a manutenção da convenção coletiva definida pela Justiça do Trabalho em 2017 e reajuste salarial de 3,1%
Publicado: 09 Março, 2018 - 10h29
Escrito por: CUT Brasília
Diante da negligência do sindicato patronal que não compareceu à reunião agendada para o final da tarde de quarta (7), os vigilantes do Distrito Federal deliberaram a manutenção do movimento paredista e marcaram uma nossa assembleia para hoje (8/3), a partir das 17h, no estacionamento do Conic.
Antes da reunião com os patrões e representantes do GDF, que aconteceria às 18h, os vigilantes realizaram assembleia para avaliação da paralisação. Em seguida, marcharam rumo ao Palácio do Buriti. A intenção era mostrar ao patronal que a categoria estava unida e pronta para lutar por seus direitos. No entanto, de forma negligente, os representantes das empresas não compareceram ao encontro.
Os trabalhadores exigem a manutenção da convenção coletiva definida pela Justiça do Trabalho em 2017 e reajuste salarial de 3,1%. Entre outros pontos, a mobilização é contra a implementação da nefasta reforma trabalhista, que já apresenta resultados negativos nos acordos e convenções coletivas de 2018 de toda a classe trabalhadora.
“Esse é um movimento histórico. Em novembro, entrou em vigor a reforma trabalhista e essa é a primeira greve contra os prejuízos desse nefasto projeto. Por isso, temos que nos manter firmes. Se a gente sair vitorioso dessa mobilização, vai refletir nas outras categorias. Portanto, esse movimento é em defesa de toda a classe trabalhadora”, avaliou o secretário de Finanças da CUT Brasília, Julimar Roberto.
A greve já dura mais de uma semana e, de acordo com o Sindesv-DF ─ sindicato que representa a categoria ─ os trabalhadores só retornam aos postos de trabalho após receberem uma proposta que atenda suas reivindicações.