Escrito por: Vanessa Ramos / CUT-SP
Em defesa da democracia, entidades cobram também a saída de Eduardo Cunha
Centrais sindicais e movimentos sociais realizarão ato e marcha na capital paulista, na próxima quarta-feira (16), Dia Nacional de Luta contra o impeachment, o ajuste fiscal e pela saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), responsável por acatar e conduzir o processo de golpe à presidenta Dilma Rousseff.
A concentração ocorrerá a partir das 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), à Avenida Paulista, 1.578. Um ato será realizado no local e haverá, em seguida, marcha pelas ruas da cidade.
Participam da mobilização, CUT, CTB, MTST, MST, UNE, Conen e Intersindical, entre outras entidades. Os movimentos lembram que Dilma foi reeleita por 54,4 milhões de brasileiros e convidam toda a sociedade para ir às ruas em defesa da democracia e do voto popular.
Em convocatória, as organizações afirmam também que “não há nenhuma comprovação de crime por parte de Dilma, e o impeachment sem base jurídica, motivado pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha, é golpe”, diz o documento.
O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, reforça que a mobilização contará com a participação de estudantes e de entidades do campo e da cidade. “Estaremos junto com todos os que defendem a democracia e a soberania nacional, fazendo uma grande marcha contra o golpe arquitetado pelos setores conservadores da sociedade brasileira”, afirma.