Escrito por: Neudja Farias / Comunicação Fetag-PB

Rurais da Paraíba nas ruas por Diretas Já e contra reformas

Fetag-PB junta-se a outras entidades e movimentos e realiza grande ato por Diretas Já

FETAG/PB

A luta por eleições diretas, pela redemocratização do país, e contra as reformas propostas pelo presidente golpista Temer, marcaram as comemorações pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, Agricultores e Agricultoras Familiares, que transcorreu nesta terça-feira (25), na Paraíba.

Um grande Ato Político-Cultural, na última sexta-feira (21), reuniu artistas, e políticos locais e nacionais que reivindicaram “Diretas Já” para escolher um novo presidente legítimo, escolhido pelo povo. O evento realizado no Ponto de Cem Réis, na Capital paraibana, contou ainda com a participação de milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais, agricultores e agricultoras familiares de diversos municípios paraibanos, além de trabalhadores de outras categorias e a sociedade em geral. 

Durante o seu discurso, o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag-PB), Liberalino Lucena, defendeu além da escolha de um novo presidente, eleito pelo povo, a necessidade da troca de todo o Congresso. "Esse é pior Congresso da história desse País. O presidente que aí está, diz que o Brasil está falido, mas não falta dinheiro para comprar deputados e senadores. Falta saúde e educação para o povo, e a tendência é só piorar, com a aprovação da PEC que congelou os gastos públicos em 20 anos."

Liberalino lembrou ainda as 144 audiências públicas que Fetag-PB realizou até o momento, lotando as Câmaras Municipais paraibanas de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. "Os vereadores e prefeitos são a base eleitoral desses políticos corruptos que se elegeram dizendo que iam defender os direitos do povo. Nas audiências, peço aos Trabalhadores (as) que abram seus olhos e que em 2018, não admitam que essa cambada se reeleja." 

O presidente da Fetag, destacou ainda, que se aprovada a Reforma da Previdência, "vamos voltar àquela situação de miséria que tínhamos antes, quando  os trabalhadores e trabalhadoras rurais eram condenados a pedir esmolas nas periferias depois dos 60 anos", finalizou.

O ato foi coordenado pela “Frente Ampla por Eleições Diretas, Já”, formada por partidos políticos de esquerda, centrais sindicais, movimentos sociais, trabalhadores e trabalhadoras rurais, artistas, intelectuais e religiosos, que defendem a mobilização da população em defesa de eleições democráticas para mudar os rumos da crise que afunda o país num drama social, econômico e político sem precedentes.