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Dia do Orgulho LGBT: resistência contra a homofobia

Data é para celebrar, mas reconhecer que há ainda muito o que lutar

Publicado: 28 Junho, 2017 - 17h02 | Última modificação: 29 Junho, 2017 - 00h38

Escrito por: CUT Nacional

Midia Ninja
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Parada LGBT de Brasília no último domingo (25) em frente ao Congresso

No dia 28 de junho de 1969, há 48 anos, começava os primeiros movimentos em defesa da população LGBT no mundo. Gays, lésbicas, travestis, transexuais e drag queens se revoltaram contra a perseguição policial em Nova York, no bairro Greenwich. O caso ficou conhecido como Revolta Stonewall.

A batida policial no bar Stponewall que começou nas primeiras horas da manhã, foi palco de repressão contra LGBT e durou vários dias. O movimento de resistência foi um marco histórico por ter levado milhares às ruas para denunciar a violência contra gays, lésbicas, travestis e transexuais.

A luta contra a opressão que marca esta data não pode ser esquecida. O momento de retrocessos e o avanço das ideias conservadoras no mundo atingem diretamente os trabalhadores e trabalhadoras que na condição das minorias, estão sendo alijados de qualquer outra proteção social.

A CUT Brasil se junta a esses trabalhadores e trabalhadoras e reafirma que não aceita retirada de direitos ou retrocessos. Defendemos uma lei que puna os crimes motivados por LGBTfobia – o que é urgente porque no país a cada 25 horas morre uma pessoa LGBT vítima da violência.

Queremos a manutenção dos direitos duramente conquistados pela classe trabalhadora e continuaremos lutando contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.

Lutaremos contra quaisquer manifestações e ações fascistas, homofóbicas, violentas. Neste Dia Mundial do Orgulho LGBT que sejam lembradas e revigoradas todas as formas de luta que possam nos levar a um mundo mais justo, solidário e fraterno.

 

Secretário-Geral da CUT - Sérgio Nobre

Secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos - Jandyra Uehara