Valter Campanato - ABr
Em todo o país, servidores farão protestos para que governo atenda reivindicações
Servidores em todo o Brasil se organizam para realizar nesta quinta-feira, 25, mais um dia nacional de lutas em busca do atendimento de demandas urgentes da maioria do Executivo. A mobilização em torno das pautas centrais do funcionalismo é fundamental para garantir que o processo de negociações instalado na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Planejamento renda os avanços esperados. A própria SRT informou à Condsef na semana passada que deve convocar reuniões para retorno formal do governo às propostas apresentadas a partir do dia 29 deste mês, próxima segunda.
Para garantir que a categoria promova uma avaliação desse retorno formal, a Condsef remarcou reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e plenária nacional dos servidores de sua base para os dias 10 e 11 de julho, respectivamente. Também no dia 10 a Condsef participa de uma reunião para tratar temas ligados à Capesesp (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde). A Condsef reforça a importância da participação de todos os setores de sua base na mobilização em torno do dia 25.
A expectativa é de que os estudos e justificativas apresentadas a SRT sejam levados em conta pelo governo para corrigir problemas e atender as demandas consideradas mais urgentes pelo funcionalismo. Neste cenário de mobilização e pressão em torno de suas pautas emergenciais, a unidade dos servidores deve ser sentida nesse dia nacional de lutas. Um indicativo de greve para julho, aprovado por unanimidade na última plenária da maioria dos federais, está mantido e volta a ser discutido na próxima plenária.
É fundamental para este processo garantir o reforço na luta em defesa de avanços e pelo atendimento das demandas mais urgentes dos federais. A unidade é capaz de garantir negociações de fato e assegurar que servidores não sejam iludidos com o discurso do diálogo permanente. “Esperamos que este processo de negociação avance, mas precisamos estar prontos para dar uma resposta efetiva ao governo de que não vamos aceitar a imposição da culpa pela crise que não criamos e estamos lutando para combater”, pontuou Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef.