Escrito por: CNM/CUT
Centrais sindicais brasileiras e a chinesa ACFTU buscam consolidar atuação conjunta
Com painéis sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores para os governos, teve início nesta quarta-feira (10) o Seminário China-Brasil sobre o Trabalho Sindical, que programa de intercâmbio entre sindicalistas dos dois países, em Pequim, capital da nação asiática. A delegação brasileira tem representantes da CUT e de outras cinco centrais sindicais.
O objetivo do intercâmbio é buscar consolidar uma aliança entre as centrais sindicais brasileiras e a chinesa ACFTU (All-China Federation of Trade Union), para a defesa dos direitos dos trabalhadores dos dois países.
A CUT está representada por cinco sindicalistas: a secretária geral adjunta, Maria Aparecida Faria, os presidentes das CUTs Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte, Claudir Nespolo e José Rodrigues Sobrinho, o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e a secretária de Comunicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Vestuário (CNTV/CUT), Márcia Gonçalves Viana.
O presidente da CNM/CUT informou que, a partir das intervenções dos dirigentes brasileiros e chineses, constatou-se que há muitas demandas comuns, o que permite uma atuação conjunta das centrais sindicais dos dois países.
Ainda segundo Paulo Cayres, um dos pontos importantes abordados nos debates desta quarta foi a criação do BRICS Sindical, aliança do movimento sindical dos países que forma este bloco econômico: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Após mais um dia de seminário, nesta quinta-feira (11), o programa de intercâmbio na China seguirá até o dia 18.