Diversidade é o tema da live da Semana do Trabalhador da CUT desta quinta-feira
Debate contará com a participação de sindicalistas e personalidades que vão abordar a diversidade na sociedade e no mercado de trabalho. Para a CUT, a luta de cada segmento é uma luta coletiva
Publicado: 29 Abril, 2021 - 12h37 | Última modificação: 29 Abril, 2021 - 12h48
Escrito por: Redação CUT
A diversidade social e cultural da classe trabalhadora será tema da live “A Classe Trabalhadora somos todas, todos e todes”, que será transmitida pelas redes sociais da CUT (Facebook e Youtube), nesta quinta-feira a partir das 18h.
A atividade, que faz parte da programação da Semana do Trabalhador da CUT, trará análises sobre o a inserção no mercado de trabalho de mulheres, de negras e negros, pessoas com deficiências, juventude e da população LGBTQIA+.
A CUT tem como um de seus preceitos construir um mundo onde todos estejam inseridos na sociedade e no mercado de trabalho, independente de idade, cor da pele, nacionalidade, orientação sexual, gênero e características físicas. E é por isso que a live tem como objetivo apresentar estratégias para a proteção desses segmentos lutar por seus direitos.
E para CUT, a luta de cada segmento pode se traduzir em uma luta coletiva, de todos os trabalhadores.
A live desta quinta-feira segue justamente este fio condutor. Na programação vai trazer música, entrevistas e depoimentos. A luta das mulheres por direitos, o racismo estrutural, direitos humanos, trabalho infantil, cultura e arte são temas a serem abordados.
A live terá participação de dirigentes da CUT como a secretária da Mulher Trabalhadora, Juneia Batista, a secretária-Adjunta de Combate ao Racismo, Rosana Fernandes, a secretária de Juventude, Cristiana Paiva, o secretário nacional adjunto de Políticas Sociais e Direitos Humanos, Ismael José César e o secretário de Cultura, José Celestino Lourenço, (Tino).
Entre os vários convidados, a primeira vereadora negra de Curitiba, Carol Dartora, a cantora Loh Mariano, a professora de história e militante da Marcha Mundial das Mulheres, Glaucia Fraccaro, o rapper Emicida e Drik Barbosa.
Histórico de luta
Desde 1986, no 2° Congresso da CUT, já havia a preocupação da central em alcançar toda a diversidade da classe trabalhadora na defesa dos direitos e por políticas de inclusão. A Política Nacional de Formação foi concebida naquele ano com o objetivo de coibir práticas de exclusão e discriminação dos segmentos mais vulneráveis.
A CUT olha a classe trabalhadora como um conjunto de indivíduos respeitando a diversidade e identificando quais as lutas de cada segmento. Por meio de alianças e parcerias, a Central e outros movimentos sociais assumem a luta para impor mudanças no mundo do trabalho que contemplem a todos, todas e todes.
Questões como o racismo e a desigualdade entre gêneros são históricas no Brasil, país em que as populações negra e indígena foram escravizadas e a mulheres sempre tiveram uma condição de submissão ao patriarcado.
Muitas das reparações que garantiram direitos a esses segmentos, começaram a ser feitas por causa da luta dos sindicatos que incluíram essas pautas em negociações coletivas. A pressão dos movimentos sociais também originou ações como políticas públicas de acessibilidade parfa pessoas com deficiências e garantia de direitos a pessoas LGBTQIA+ como união estável entre pessoas do mesmo sexo que garante, entre outros, direitos previdenciários a companheiros e companheiras. Um estado mais plural e aberto
A organização e a representação desses trabalhadores será o fio condutor da live desta quinta-feira. Para a CUT a diversidade é um sinônimo de dignidade.