É amanhã: povo na rua em defesa da democracia e do Brasil
Contra os riscos que a candidatura de Bolsonaro representa para a democracia do país e para a classe trabalhadora brasileira, milhares de pessoas ocuparão as ruas neste sábado (20)
Publicado: 19 Outubro, 2018 - 16h22 | Última modificação: 19 Outubro, 2018 - 16h36
Escrito por: Redação CUT
Neste sábado (20), manifestações em defesa da democracia, das liberdades civis e dos direitos e, portanto, contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) e pela eleição do candidato do PT, Fernando Haddad, estão programadas em mais de 60 cidades do Brasil.
Os atos estão sendo convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelo movimento ‘Mulheres Unidas Contra Bolsonaro’. Os organizadores pretendem reunir milhares de pessoas nas ruas do país para alertar a população sobre o que está em jogo nessas eleições.
“Vamos falar que a nossa aposentadoria, o nosso 13º, as empresas públicas e até mesmo a democracia, que garante que a gente possa reivindicar salários e até mesmo brigar contra medidas nefastas do governo, estão em risco”, pontua o presidente da CUT, Vagner Freitas.
”As pessoas precisam entender que isso não é conversa de esquerda, é um fato comprovado com vídeos onde o próprio candidato do PSL diz, por exemplo, que votou contra uma lei que garante direitos às domésticas”, diz Vagner, se referindo a entrevista que Bolsonaro deu dizendo que votou contra a PEC das Domésticas.
A pesquisa CUT-Vox Populi divulgada nesta sexta-feira (19) indica que a disputa eleitoral está aberta e tudo pode acontecer até o final da apuração das urnas no dia 28 de outubro, alerta Vagner.
De acordo com a CUT-Vox, caiu para seis pontos percentuais a diferença de intenções de votos entre Haddad e Bolsonaro, que aparece com 53% dos votos válidos contra 47% do petista. Considerada a margem de erro (2,2%), a diferença entre os dois candidatos pode checar a menos de 2%.
O percentual dos que declararam que não vão votar em ninguém, vão votar em branco ou anular é de 12%. Outros 5% não sabem ou não responderam.
Faltam oito dias para as eleições e há ainda muito voto para virar. Vamos para as ruas, vamos virar esse jogo, como já fizemos em outras eleições, a da Dilma, inclusive, e garantir a vitória da democracia
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