Os trabalhadores e as trabalhadoras do Sistema Eletrobras realizaram uma das greves mais fortes e combativas dos últimos anos, com a adesão maciça em todas as empresas. Foram 22 dias de paralisação contra o aumento abusivo e as mudanças no plano de saúde e em defesa da manutenção da Eletrobras Pública. A categoria realizou assembleias esta semana e deliberou pela suspensão do movimento, mas mantém o Estado de Greve.
Segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), este indicativo visa respeitar a abertura de diálogo com o ministro Alexandre Agras Belmon do Tribunal Superior do Trabalho (TST), relator das ações do Plano de Saúde do ACT 2020/2022.
O ministro orientou as partes a reabrirem a negociação nestes próximos 30 dias para uma possível mitigação do impacto do novo Plano de Saúde aos trabalhadores. E, caso não haja acordo nesse período, ele se comprometeu em realizar uma audiência de conciliação no TST em 30 dias.
O estado de greve significa que os trabalhadores e as trabalhadoras vão continuar mobilizados em defesa dos seus direitos e pela luta em defesa de uma Eletrobras pública, que vem sendo atacada por esse governo que faz de tudo para vender uma empresa estratégica para o país a preço de banana, como aponta o relatório do TCU que já se pronunciou sobre as irregularidades até mesmo no valor previsto para uma sua venda.