Em 2021, crise humanitária deve atingir 235 milhões de pessoas no mundo, prevê ONU
De acordo com a ONU, serão necessários pelo menos US$ 35 bi para socorrer milhões de pessoas afetadas pela pandemia do novo coronavírus, conflitos e mudanças climáticas
Publicado: 01 Dezembro, 2020 - 10h18 | Última modificação: 01 Dezembro, 2020 - 10h28
Escrito por: Redação CUT
Em 2021, a crise humanitária deve se aprofundar atingir 235 milhões de pessoas no mundo, prevê a Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com a entidade, a operação de resgate vai precisar de US$ 35 bilhões para socorrer um verdadeiro exército de famintos, destituídos e abandonados em locais como Síria, Venezuela, Paquistão, Haiti, Afeganistão, Iêmen, Colômbia, Ucrânia e outros países.
Há um risco real de que a vacina contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, seja acessível apenas para a parcela rica do planeta e que milhões de pessoas ainda tenham de esperar meses ou anos para serem imunizados.
As informações são da coluna de Jamil Chade, no UOL. Segundo o repórter, a avaliação da ONU é que a crise humanitária exigir um esforço inédito na história da organização já que a recuperação prevista para economia mundial não será suficiente para impedir que mundo tenha esse número recorde e inédito de pessoas em situação de vulnerabilidade. Se 2020 foi o ano da pandemia, 2021 será o momento de descobrir a dimensão de seu impacto social.
“Se projeções do FMI, Banco Mundial e de outras instituições apontam para o início da recuperação da economia mundial em 2021, a ONU relembra que a crise de 2020 terá seu impacto prolongado entre os grupos mais vulneráveis e populações que já viviam em uma situação delicada. ‘Conflitos, mudanças climáticas e a covid-19 geraram o maior desafio humanitário desde a Segunda Guerra Mundial’, alertou o secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, diz Jamil Chade.
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