Escrito por: Redação CUT

Em 7 dias, média móvel de mortes por Covid no Brasil sobe 29% em relação a 14 dias

No mesmo período, a média de contaminações pelo novo coronavírus subiu 30%

Agência Brasil

Desde o dia 15 de novembro o Brasil vem registrando tendência de aumento na média móvel de mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A média móvel de contaminações também está crescendo. Nos últimos sete dias, o país registrou a maior marca desde 16 de setembro.

De acordo com o balanço divulgado às 20h desta quarta-feira (25) pelo consórcio de imprensa, com base em dados das secretarias de Saúde de todo o país, o país soma 170.799 mortes e 6.166.898 de casos confirmados desde o início da pandemia, em março.

Com isso, a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil nos últimos sete dias foi de 472 – aumento de 29% em relação à média de 14 dias atrás.

Já em relação às contaminações, com 45.449 pessoas infectadas pelo vírus em apenas 24h, a média móvel de contaminações nos últimos 7 dias foi de 31.356 novos casos confirmados, ou mais de 30% em relação aos casos registrados em duas semanas. Na semana epidemiológica de 8 a 14 de novembro, foram 195.398 casos informados ao órgão. Na semana seguinte – de 15 a 21 de novembro – foram 203.827 casos.

Situação nos Estados

Doze estados apresentaram alta na média móvel de mortes em todo o país:

RS (+65%),

SC (+62%),

ES (+49%),

MG (+93%),

RJ (+132%),

SP (+39%),

GO (+154%),

AC (+20%),

AM (+32%),

RR (+20%),

CE (+74%); e,

SE (+16%).

Sete estados mais o Distrito Federal estão estáveis em relação a média móvel de mortes – não subiu nem cresceu de forma significativa:

DF (-12%),

MS (-4%),

PA (+14%),

RO (+5%),

BA (+1%),

MA (0%),

PB (-8%); e,

PE (-8%).

E sete estados estão em queda:

PR (-42%),

MT, (-63%)

AP (-20%),

TO (-47%),

AL (-19%),

PI (-18%); e,

RN (-16%).

A pandemia no mundo

O Brasil é o segundo país com mais vidas perdidas para a Covid-19 e está  atrás apenas dos Estados Unidos, que registra 261.874 mortes desde o início da pandemia. Já em relação ao total de pessoas contaminadas, o Brasil fica atrás dos Estados Unidos e da Índia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos têm 13 milhões de casos confirmados no total ou seja, mais de um quinto de todos os casos no mundo. Em uma semana, o número de positivos aumentou 11% (mais de 1,2 milhão de casos) em relação à anterior (1,1 milhão).

A Europa, com 17,1 milhões de casos confirmados (com cerca de 388.000 mortes), é a região com mais diagnósticos positivos atualmente, embora sua progressão esteja se desacelerando.

Depois da Europa e dos Estados Unidos e Canadá, que juntos somam 272.183 óbitos, estão a América Latina e o Caribe (12,6 milhões de casos, 438.098 mortes), e a Ásia (12,1 milhões de casos e 190.108 óbitos).

Em seguida, vêm Oriente Médio (3,2 milhões de casos, 75.700 mortes), África (2,1 milhões, 50.422) e Oceania (mais de 30.000 casos, 941 mortes).

Com informações do G-1 e de agências de notícias.