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Em carta do Banco Mundial, CSA alerta para os riscos de ter Weintraub na direção

Depois de relatar o comportamento antidemocrático e xenófobo do ex-ministro, a CSA diz que ele não atende padrões profissionais mínimos para elaborar políticas de emprego e proteção dos mais vulneráveis

Publicado: 26 Junho, 2020 - 16h00 | Última modificação: 26 Junho, 2020 - 16h12

Escrito por: Redação CUT

Divulgação
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A Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA), em apoio à solicitação da CUT e UGT, enviou uma carta para o presidente do Banco Mundial, David Malpass, expressando preocupação e perplexidade com a indicação do ex-ministro da Educação do Brasil, Sr. Abraham Weintraub , para a gerência executiva do Banco Mundial.

Na carta, assinada pelo Secretário-Geral da CSA, Rafael Freire Neto, a CSA diz que discorda fortemente da indicação do Sr. Weintraub para esta importante posição e alerta a instituição sobre possíveis danos irreparáveis para os países.

A entidade cita a pandemia do novo coronavírus, as ações que serão necessárias no pós-pandemia, ressalta o papel estratégico do Banco Mundial para na recuperação econômica do Brasil e do mundo e conclui que Weintraub é a antítese de tudo o que a entidade representa na política de desenvolvimento e no multilateralismo.

Um trecho que chama a atenção na carta é o que relata o comportamento do ex-ministro, as inúmeras declarações associadas a atitudes violentas, criminais, xenofóbicas e racistas; antidemocráticas; ameaças contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); postagens em redes sociais com conteúdo xenofóbico contra o povo chinês e tantas outras que resultaram em cerca de 20 ações judiciais contra o ex-ministro.

“Um diretor como este não atende aos padrões mínimos de integridade ética e profissional para elaborar políticas para a reconstrução do emprego e proteção de povos indígenas e os setores mais vulneráveis da sociedade“, trecho da carta.

Confira aqui a íntegra da carta: