Escrito por: Redação CUT
Medidas do governo favorecem monopólio e o faturamento de multinacionais como a Bayer, denunciaram as mulheres. Elas lembraram os 353 agrotóxicos liberados pela gestão Bolsonaro este ano
Mais de 200 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) denunciaram na manhã desta sexta-feira (20), a “política antiambiental” implementada por Jair Bolsonaro (PSL), que liberou 353 agrotóxicos em menos de nove meses. As posturas do governo favorecem o monopólio e o faturamento de empresas multinacionais como a Bayer, que produz agrotóxicos por meio de sua divisão agrícola CropScience, disseram as mulheres em frente à sede nacional da empresa Bayer, no bairro do Socorro, zona sul de São Paulo (SP).
A ação, como mostra reportagem de Lu Sodré, do Brasil de Fato, faz parte da Greve Global pelo Clima, mobilização mundial que pede ações de combate às mudanças climáticas e em defesa do meio ambiente. Os trabalhadores e trabalhadoras também participam deste dia de manifestações com pautas tanto pelo clima quanto pelos direitos sociais e trabalhistas, contra a reforma da Previdência e por empregos.
Em 2018, a empresa alemã concluiu a compra da agroquímica Monstanto por R$ 66 bilhões (o equivalente a R$ 275 bilhões), tornando-se assim o maior grupo de agrotóxicos e transgênicos do mundo. As vendas da empresa totalizaram € 39,5 bilhões no mesmo ano, mostra a reportagem.
O texto segue dizendo que as sem-terra alertam que, apesar da tentativa da Bayer de se desvincular da Monsanto, alvo de críticas e protestos contundentes de ativistas ambientais nas últimas décadas – a exemplo do Dia Mundial de Luta Contra a Monsanto –, a Bayer preservou os produtos tóxicos da empresa americano.
Entre eles, o RoundUp, nome comercial do glifosato, um dos venenos mais nocivos ao meio ambiente e aos seres humanos. A substância foi considerada “provavelmente cancerígena” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015.
Confira aqui integra da reportagem