Escrito por: Redação CUT
Programa, que contará com vários convidados contando a história de lutas do movimento, abordará temas como direitos, preconceito e trabalho. Transmissão será feita pelo YouTube e Facebook da CUT e pela TVT
No mês em que se celebra o Orgulho LGBTQIA+, a CUT lança uma publicação que mostra a construção da luta sindical e em defesa da diversidade presente na classe trabalhadora. O Almanaque LGBTQIA+, produzido em parceria com o Solidarity Center da AFL-CIO, central sindical dos Estados Unidos e Canadá, é um guia completo com a história de luta, personagens que marcaram época por sua resistência, informações sobre direitos e dicas culturais que ajudam a entender o universo dessa população.
Para o lançamento da publicação, a CUT preparou um programa especial, com transmissão pela TVT, que traz depoimentos de advogados, lideranças sindicais, sociólogos, psicólogos e outras personalidades que falam sobre os temas que fazem parte do almanaque. A proposta é não somente subsidiar a atuação sindical mas oferecer aos leitores (e espectadores do programa) um mergulho sobre a diversidade.
Participam do programa nomes como o coordenador do Coletivo LGBTQIA+ da CUT, Walmir Siqueira; o ator, sociólogo e drag queen Rita Von Hunty; o advogado Renan Quinalha; o jornalista e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP, Marcelo Hailer; a psicóloga Carolina Figueiredo, entre outros, além de Carmen Foro e Sérgio Nobre, respectivamente Secretária-Geral e Presidente da CUT.
O programa vai ar neste domingo, às 15h30, e poderá ser assistido também nas redes sociais da CUT (Facebook e Youtube) e da TVT.
A secretaria de Políticas Sociais da CUT, Jandyra Uehara, explica que as pessoas LGBTQIA+, assim como as mulheres, negros e negras, sofrem violência discriminação e cerceamento de direitos básicos e, por isso, nada mais correto do que a CUT incorporar a luta e defender os direitos dessas pessoas.
“A CUT luta pelas liberdades democráticas, pelo direito à diversidade da classe trabalhadora, por um país livre de discriminação e todo tipo de opressão e esse almanaque é nossa contribuição para a luta da população LGBTQIA+”, diz Jandyra afirmando que a Central se soma à luta de todos os movimentos que querem derrotar querem derrotar o neofascismo e o neoliberalismo que assola o país.
Em formato lúdico e de fácil leitura, o material passeia por temas como cultura, saúde, família e apresenta um caráter didático para facilitar o acesso a informações que permitam uma fácil compreensão de valores fundamentais a lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, queers, assexuais e não binários.
Ao longo das 62 páginas que trazem reportagens e entrevistas sobre as conquistas e os desafios do movimento, é possível ter acessos a momentos históricos, compreender como o Brasil atual repete o cerceamento moral imposto pela ditadura e conhecer um estudo inédito que relaciona acordos coletivos e cláusulas LGBTQIA+.