No Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, Químicos do ABC fazem ato na Megaquímica, onde José Antônio Batista, morreu vítima de uma explosão no dia 13
Na manhã deste 28 de abril, Dia Internacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, o Sindicato dos Químicos do ABC organizou um ato em frente à empresa Megaquímica, em Mauá, para prostetar contra a morte do trabalhador José Antônio Batista, ocorrida no último dia 13, após uma explosão. O acidente deixou outro com queimaduras.
“Estamos aqui na Megaquímica neste 28 de Abril para denunciar a trágica morte do companheiro José Antônio Batista, casado e com filhos, no último dia 13. Ele trabalhava sem proteção alguma e sem medidas de segurança com solvente, sendo que a empresa nem registra essa atividade perigosa. Ela esconde das autoridades que mexe com solventes. Estamos aguardando a posição da fiscalização e Ministério Público do Trabalho e dando apoio à família do companheiro”, destacou o diretor do Sindicato Joel Santana, coordenador da Regional Santo André, durante o ato de hoje.
O Sindicato solicitou fiscalização rigorosa do Ministério do Trabalho e do Ministério Público e até o hoje a empresa não aceita realizar reunião com a entidade para discutir as condições de trabalho no local.
Presente à manifestação, o coordenador da Fetquim-CUT, Airton Cano, repudiou a atitude dos patrões pela ausência de diálogo e colocou a Federação à disposição do Sindicato para ajudar a elucidação do acidente.
Os companheiros e companheiras da Consat também participam do ato. O secretário de Saúde do Sindicato, Paulo Sérgio Lima, reforçou a importância da realização de um protesto na Megaquímica no 28 de Abril, um dia reconhecido internacionalmente para homenagear vítimas de acidentes e doenças do trabalho. “Dia de lembrar os mortos, mas de lutar pelos vivos. Quero desejar meus sentimentos aos familiares”, disse.