Escrito por: Redação CUT
Durante pandemia, categoria tem que enfrentar o Covid-19 e ainda se submeter a negligência e a irresponsabilidade de Bolsonaro, que atua penalizando trabalhadores e trabalhadoras neste momento de crise
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) emitiu uma nota nesta quinta-feira (30) sobre o 1º de maio, que pela primeira vez na história do movimento sindical, a celebração acontecerá de forma virtual para que ninguém esteja na rua, mas que mantém, de alguma forma, toda classe trabalhadora mobilizada.
Segundo a entidade, as empresas estão se comportando como Jair Bolsonaro (sem partido) e estão colocando a economia como prioridade, ao invés de vidas, e tirando direito da categoria de milhares de trabalhadores e trabalhadoras pelo país.
“A tragédia sanitária provocada pelo novo coronavírus é também tragédia humanitária nos países em que a saúde e a vida da maioria da população são menosprezadas e a classe trabalhadora é abandonada à miséria por governos que insistem em ser legítimos representantes do capital”, diz trecho da nota.
Veja o documento completo:
1º de Maio | Trabalhadores querem saúde, emprego, renda e democracia
Pela primeira vez na história do movimento sindical, a celebração do dia 1º de Maio vai se dar sem que a classe trabalhadora ocupe as ruas para defender o direito ao trabalho digno e a produção de riquezas com justiça social. Um vírus novo e potente impõe como necessidade o distanciamento social, ao mesmo tempo em que aprofunda a crise capitalista, com mais perdas para os trabalhadores e trabalhadoras. Por isso, a palavra de ordem é ninguém nas ruas, mas toda a classe trabalhadora mobilizada.
Em tempos de pandemia, as lutas se cruzam e a maior batalha é pela vida. A tragédia sanitária provocada pelo novo coronavírus é também tragédia humanitária nos países em que a saúde e a vida da maioria da população são menosprezadas e a classe trabalhadora é abandonada à miséria por governos que insistem em ser legítimos representantes do capital.
No Brasil, o governo de Jair Bolsonaro atua penalizando a classe trabalhadora e, neste momento de crise, continua adotando medidas sanitárias e econômicas que não contribuem para tranquilizar o povo brasileiro. Na saúde, age com negligência, expondo a população brasileira ao risco. Na economia, mais uma vez, o governo cobra sacrifícios de quem já está bastante sacrificado.
Os profissionais jornalistas são chamados a cumprir seu papel social de informar a sociedade, são expostos ao risco de contaminação pelo novo coronavírus e, contraditoriamente, têm cortes em seus salários. Mais grave ainda são os casos de suspensão dos contratos de trabalho e de demissões que continuam ocorrendo, mesmo com a pandemia e a necessidade crescente da difusão de informações jornalísticas.
Pelo trabalho, garantidor das riquezas, pelos direitos da classe trabalhadora e também pela fraturada democracia brasileira, é preciso estar atentos, unidos e fortes. No Brasil e no mundo, trabalhadores e trabalhadoras não vão ocupar as ruas, mas estarão mobilizados para celebrar e exigir. Exigir relações e condições de trabalho que garantam vida.
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*Acompanhe a Live do 1º de maio solidário pela página do Facebook da CUT: