No Extremo Sul de São Paulo, mobilizações começaram na véspera de grande dia de paralisação
O Brasil deve parar nesta sexta-feira (28 de abril), quando centrais sindicais e movimentos sociais em todo País convocam uma Greve Geral contra as propostas de “Reforma” da Previdência e “Reforma” Trabalhista, propostas pelo governo ilegítimo de Michel Temer e que retiram direitos de trabalhadores. E nesta quinta-feira (27 de abril), movimentos já marcham nas periferias da cidade de São Paulo.
No Extremo Sul da cidade, moradores e moradoras da ocupação Jardim da União, indígenas Guarani Mbya de Parelheiros e comitês populares iniciaram uma marcha do Terminal Varginha até o o terminal de transferência de ônibus – o Passa Rápido Rio Bonito, na Cidade Dutra. Ao longo da tarde, acontecem atividades culturais e rodas de conversa sobre as “reformas”.
Os manifestantes montam acampamento numa praça ao lado, onde devem passar a noite. Na manhã de sexta, se encontram com comitês saindo de outras margens do Extremo Sul, como o Parque Residencial Cocaia e a ocupação por moradia Aristocrata, rumo ao Largo do Socorro, onde se concentram com grupos vindo da região do M`Boi Mirim e Jardim São Luís.
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