SP: Manifestantes vão até escritório da Presidência

No começo da tarde desta sexta-feira (30), manifestantes começaram a se reunir na avenida Paulista, região central de São Paulo, para o grande ato de encerramento da Greve Geral. Antes do início da manifestação, um grupo de servidores públicos aglomerou-se na frente do escritório da Presidência da República para pedir o fim da Reforma Trabalhista.

O presidente da CUT-São Paulo, Douglas Izzo, comentou o sucesso das ações promovidas pela CUT e as demais Centrais. “A avaliação do dia de hoje é positiva. Categorias importantes paralisaram suas atividades hoje, servidores públicos, bancários, químicos, metalúrgicos e mais que isso, atividades em diversas cidades. Toda essa mobilização, é para mostrar que a população é contra as reformas do governo Temer.”

Douglas Izzo enviou um recado ao Senado, que deve votar na próxima semana a Reforma Trabalhista. “Semana que vem, vamos ocupar Brasília. Se os senadores não ouvirem as vozes das ruas, vamos dar o troco no ano que vem, nas eleições. Essa é a questão.”

Contra a Reforma Trabalhista

Motivos para ir às ruas neste 30 de junho não faltam e os manifestantes que estão na avenida Paulista elegeram os seus. Para Nivaldo Berlim, professor da rede pública, “é preciso uma mudança profunda no Brasil, com a saída do Temer o fim das reformas, que estão sendo colocadas de cima para baixo. Com essas reformas, a miséria e as diferenças vão aumentar.”

Dalva de Oliveira, administradora, também falou sobre as manifestações. “Vim lutar pelos meus direitos. As reformas da Previdência e Trabalhistas, vão acabar com a nossa vida. Eu estou empregada e próxima de me aposentar, mas acho que temos que estar nas ruas, o povo não pode dormir, tem que lutar”, encerrou.

Ás 17h, os manifestantes já tinham ocupado todas as faixas de circulação da avenida Paulista, interrompendo o tráfego na região.