Escrito por: Redação da CUT
Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo estarão juntas em todo o Brasil na defesa de Lula
O juiz Antonio Augusto Galvão de França, da 3ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo, negou nesta sexta-feira, 19, o pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para realizar no próximo dia 24, na Avenida Paulista, um ato em defesa da democracia e do direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato na eleições de outubro. 24. Com a decisão, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, formadas por mais de 180 movimentos sociais e sindicais, entre eles CUT, CTB, MST, MTST, UNE e CMP, transferiram a manifestação para a Praça da República, no centro de São Paulo
O presidente da CUT, Douglas Izzo, afirmou que a Central vai respeitar a decisão. “Infelizmente, a Justiça não acatou nosso mandado de segurança. Nós tínhamos o entendimento de que era possível fazer os dois atos na Paulista porque estavam marcados em horários diferentes”, disse o sindicalista se referindo ao ato marcado peças forças de extrema direita que atuam no Estado.
Segundo Douglas, a decisao da Justiça nao vai influenciar na mobilização. "Ao contrário, vai elevar o nível do nosso ato, que contará com a presença do presidente Lula e será encerrado com uma caminhada democratica até a Avenida Paullista”.
O ato das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo no próximo dia 24 de janeiro, data do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal 4ª Região começará às 17 horas e terminará com caminhada democrática ate a Avenida Paulista. As entidades reforçam que não abrirão mão da caminhada democrática na tradicional avenida, principalmente depois de terem sido barradas após inúmeros diálogos e tentativas de chegar a um acordo com os movimentos de direita.
Confira a íntegra da nota das frentes:
As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo farão ato na Praça da República no próximo dia 24 de janeiro, data do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A manifestação começará às 17 horas e terminará na Av. Paulista após caminhada democrática.
As entidades reforçam que não abrirão mão da caminhada democrática na tradicional avenida, principalmente depois de terem sido barradas após inúmeros diálogos.
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo não acatou o recurso feito pelas entidades dos movimentos sindicais e sociais que solicitaram a Avenida Paulista para a realização da atividade.
Os movimentos, numa tentativa de diálogo, mudaram diversas vezes o horário e local de concentração do ato em diferentes pontos.
Quem julga que impedirá a manifestação de milhares de trabalhadores, trabalhadoras, mulheres, jovens, negros e negras em defesa da democracia está muito enganado. As ruas de São Paulo serão testemunhas de mais um episódio de luta do povo brasileiro em defesa da justiça e do Estado Democrático de Direito.
Todos e todas à Praça da República, às 17 horas, no próximo dia 24.