Entidades promovem audiência pública contra a privatização em SP nesta quinta
O ato na Alesp é mobilizar a sociedade em defesa do patrimônio nacional ameaçado com a política entreguista do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e que tem sustentáculos na prefeitura e no governo do estado de SP
Publicado: 19 Setembro, 2019 - 09h58 | Última modificação: 19 Setembro, 2019 - 10h13
Escrito por: Redação CUT
No intuito de resguardar o bem público, a bancada dos deputados estaduais e federais do PT-SP, em parceria com centrais sindicais, movimentos sociais, entidades e partidos políticos promovem a Audiência Pública da Frente Nacional Em Defesa da Soberania Nacional Contra a Privatização. O evento acontecerá nesta quinta-feira (9), das 9h às 12h, - auditório Franco Montoro, na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A intenção do ato na Alesp é mobilizar a sociedade em defesa do patrimônio nacional ameaçado com a política entreguista do governo de Jair Bolsonaro (PSL) e que tem sustentáculos na Prefeitura e no governo do estado de São Paulo.
A Frente atuou em 2017, durante o governo de Michel Temer (MDB), e agora volta a ser prioridade dos partidos políticos do campo democrático e de movimentos sociais. Atualmente, conta com o apoio de 258 deputados e senadores.
A Frente é presidida pela senadora Zenaide Maia (Pros/RN),tem o deputado Patrus Ananias (PT/MG), como secretário geral e o ex-senador Roberto Requião presidente de honra.
Há quase três décadas o PSDB-SP joga contra o sistema público, seguindo o roteiro de abandono, desmonte, precarização, sucateamento das empresas públicas e, por fim, convence a população que o melhor caminho é a privatização.
Em São Paulo, hospitais, rodovias, parques, empresa de processamento de dados, zoológico, fábrica de remédios, laboratórios constituídos com recursos públicos, foram colocados na ala das privatizações pelo governador João Doria, como fonte de lucros garantidos aos seus amigos empresários.
Na esfera federal, Bolsonaro segue a cartilha do PSDB e mesmo diante da oposição de 67% da população, colocou 17 empresas públicas à venda, dentre elas Petrobrás, Correios, Porto de Santos, Ceagesp e Dataprev.