Escrito por: Redação CUT
Com presença da ex-presidenta Dilma Rousseff e do presidente da CUT, Sérgio Nobre, entidades sindicais debatem as privatizações, a desnacionalização do patrimônio e das riquezas nacionais
Para desmontar as principais narrativas que defendem a privatização dos serviços e das empresas públicos, será realizado o 2º Seminário da Jornada: “As privatizações, a desnacionalização do patrimônio e das riquezas nacionais”, nesta quinta-feira (24), das 18 às 20 horas.
Os debates com a presença da ex-presidenta Dilma Roussef (PT) e do presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, representando o Fórum das Centrais, serão coordenados pelos deputados federais Bohn Gass (PT-RS) e Rogério Correia (PT-MG), e terão transmissão o vivo pelas páginas do Facebook e Youtube da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenasef) e da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), entre outras entidades.
O seminário tem ainda como propósito dialogar com a sociedade brasileira, não apenas em relação às privatizações, mas sobre o desmonte das políticas públicas seja área da saúde, da educação, promovido pelo neoliberalismo econômico do atual governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL).
Para o secretário de Relações do Trabalho da CUT, Ari Aloraldo do Nascimento, é preciso fazer este debate e aprofundar com as bases sindicais, os parceiros do movimento social e do Congresso Nacional, para que se possa travar esse avanço das políticas neoliberais, de destruição da saúde, da educação e da segurança pública.
“A gente se pergunta o que seria do povo brasileiro sem o SUS, diante da pandemia. Ficou claro para todos que o Estado tem de ter o seu papel na questão da saúde pública. A proposta para a educação deste governo é lamentável e por isso, precisamos garantir um futuro para a nossa juventude. E na área da segurança o que vemos é o país tomado pela milícia”, afirma Ari Aloraldo.
Segundo o dirigente , a partir do seminário serão criadas campanhas em nível nacional para que se possa alcançar a população mais distante dos grandes centros urbanos e demonstrar que está em curso é um desmonte do Estado, e quem pagará por isso serão as pessoas que mais necessitam de um serviço gratuito e de qualidade.
“É contra o desmonte do serviço público que estamos nos levantando. Vamos para a rua fazer as articulações que precisam ser feitas, para que possamos barrar tudo isso”, conclui Ari Aloraldo.
Presenças confirmadas no Seminário
Além da ex-presidenta Dilma Rousseff estão confirmadas as presenças do economista João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST); Magda Barros Biavaschi, pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas; Rita Serrano, coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Com informações do Condsef