Escrito por: Redação CUT
Afirmação é de Roni Barbosa, secretário de Comunicação da CUT. Para ele, luta do povo boliviano é exemplo que o país vizinho tem a dar aos brasileiros
Em entrevista à repórter Marilu Cabanãs, do Jornal Brasil Atual, o secretário de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, falou sobre o programa Entrevista Especial da TVT com Luis Arce, presidente da Bolívia, que será exibido, ao vivo, nesta quinta-feira (25), às 20h, na TVT.
Roni ressaltou que o debate com Arce sobre como a Bolivia conseguiu, depois de um golpe de estado, recuperar a democracia, o poder, é um grande exemplo do país vizinho que os brasileiros precisam olhar com mais cuidado.
”Vamos ouvir como foi o golpe, a eleição de Arce, como a esquerda se organizou no pós- golpe até conseguir retomar o poder na Bolívia. É uma lilção muito importante para nós”, disse Roni.
“A luta do povo boliviano, a expectativa dos bolivianos que vivem no Brasil com a eleição de Arce também serão tema do programa”, acrescentou o dirigente que ressaltou a relação próxima da CUT com a Central Obreira Boliviana, que participa ativamente da luta dos movimentos sociais e mobilizações da esquerda no Brasil e contribuiu para que os progtressistas retomassem o poder.
Segundo Roni, a TVT foi escolhida pela CUT para exibir essa entrevista inédita no Brasil “porque é a nossa televisão, é a TV dos trabalhadores”.
Foi o presidente da CUT, Sérgio Nobre, e o secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa, que convidaram Arce a dar a entrevista em audiência realizada na Bolivia.
O secretário também falou sobre as dificuldades que a pandemia impõe às lutas, com menos mobilizações de rua para conter a transmissão do novo coronavírus, mas afirmou que, mesmo assim, tem protestos, carreatas e greves. A luta por vacinas para todos é uma das que a CUT vem encampando, assim como outras lutas contra o ódio e a intolerância, disse.
“E a entrevista com Arce vai nos mostrar que há outros caminhos. Quando o povo se une, não tem direita com suas mentiras e ódios que não seja enfrentada”.
Confira a íntegra da entrevista a partir dos 32"