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Equatorial Energia Pará demite trabalhadores na pandemia, mesmo com lucro de 106%

12 trabalhadores das cidades de Belém, Santarém e Tucuruí, no Pará, foram demitidos pela Equatorial Energia sem motivos. Um deles havia denunciado a falta de equipamentos de segurança e o sucateamento de carros

Publicado: 17 Julho, 2020 - 16h40 | Última modificação: 17 Julho, 2020 - 16h46

Escrito por: Redação CUT

Reprodução Facebook
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A empresa Equatorial Energia Pará (antiga Celpa) demitiu sem justa causa, 12 trabalhadores que atuavam nas cidades de Belém, Santarém e Tucuruí, em plena pandemia do novo coronavírus (Covid 19), apesar do lucro que saltou de R$ 230 milhões para R$ 440 milhões – um crescimento no primeiro trimestre deste ano de 106,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Uma das demissões, em Tucuruí, chama a atenção pelo fato do trabalhador ter denunciado a situação de carros sucateados e a falta de equipamentos de segurança, que motivou o acidente fatal de um trabalhador da Dínamo, empresa prestadora de serviço da Equatorial.

O Sindicato dos Urbanitários do Pará (STIU/PA) classificou a atitude da empresa como desumana, cruel e perversa, e se posicionou contra as demissões injustas e arbitrárias, sobretudo em tempo de pandemia.

Segundo os dirigentes sindicais, o Grupo Equatorial queria uma carta branca dos sindicatos para reduzir os salários em até 70% e suspender os contratos dos seus trabalhadores. Como a carta branca foi negada, a empresa demite, apesar do lucro milionário.

O STIU/PA vai formalizar uma denúncia contra essas demissões, provando que não existe necessidade de reduzir o quadro de trabalhadores.

Fonte: Ascom STIU/PA