Executiva da CUT condena massacre de palestinos ordenado pelo Estado de Israel
Em nota, a executiva nacional da CUT reafirma o apoio da Central à causa do povo palestino e a greve geral convocada nos territórios ocupados
Publicado: 16 Maio, 2018 - 09h56 | Última modificação: 16 Maio, 2018 - 12h32
Escrito por: CUT Nacional
Em nota oficial, a executiva nacional da CUT reafirma o apoio da Central à causa do povo palestino, a greve geral convocada nos territórios ocupados em Gaza e Cisjordânia, e reafirma que se soma às vozes que em todos os cantos do mundo denunciam a agressão de Israel contra o direito de existência da nação palestina e os massacres perpetrados pelos exército sionista.
“A defesa do direito do povo palestino ao seu estado simboliza a luta contra todo o tipo de opressão de todos os povos do mundo”, diz trecho da nota.
Confira a íntegra:
70 anos depois, segue o massacre do povo palestinoEm 15 de maio de 1948 foi criado o Estado de Israel, a “Nakba” (catástrofe) para os palestinos
O Estado de Israel, criado por decisão da ONU que determinou a partilha do território histórico da Palestina, “comemorou” 70 anos com um covarde massacre de homens, mulheres e crianças que promoviam a jornada de luta “pelo retorno” dos mais de 5 milhões de palestinos às suas terras e aldeias tomadas pelo exército israelense em sucessivos conflitos militares.
Mais de 2 mil e quinhentos feridos e 60 mortos é o balanço provisório em 15 de maio.
Manifestantes “armados” com paus e pedras contra o poderoso exército israelense, armado até os dentes por aliados, como os Estados Unidos e países da União Européia.
A responsabilidade histórica, primeiro do imperialismo britãnico e depois dos Estados Unidos –para o qual Israel é uma ponta avançada de seus interesses no Oriente Médio, uma espécie de porta-aviões estacionado em meio aos países árabes – é pesadíssima.
Agora mesmo o governo Trump se utiliza de ações militares de Israel contra forças iranianas na Síria para romper o acordo nuclear com o Irã, enquanto apoia incondicionalmente o massacre israelense contra os palestinos. Os governos da França e Reino Unido são também cúmplices dessa guerra de sete décadas contra o direito elementar do povo palestino se constituir em nação com seu próprio Estado.
Se alguma dúvida ainda fosse possível, está aí a verdadeira provocação promovida por Wahington que foi inaugurar sua embaixada em Jerusalém por ocasião do 70° aniversário da criação de Israel.
A CUT sempre apoiou a legítima causa do povo palestino contra as agressões do estado sionista de Israel e hoje apoia inclusive a greve geral convocada nos territórios ocupados, em Gaza e Cisjordânia.
A CUT se soma a todas as vozes que em todos os cantos do mundo denunciam a agressão de Israel contra o direito de existência da nação palestina e os massacres perpetrados pelos exército sionista.
A defesa do direito do povo palestino ao seu estado simboliza a luta contra todo o tipo de opressão de todos os povos do mundo. Ela começou a 70 anos, quando ocorreu a “Nakba”, a catástrofe para a grande maioria do povo que habitava a Palestina quando sobre ela se construiu o Estado de Israel, e só vai parar quando houver direito ao retorno para todos os palestinos expulsos de suas terras e a instalação de um Estado democrático sobre todo o território histórico da Palestina.
São Paulo, 15 de maio de 2016
Executiva Nacional da CUT