Expectativa otimista para 2025: Sérgio Nobre fala sobre o que esperar do ano que vem
Presidente nacional da CUT participou de mais um Podcast Estúdio CUT. No bate-papo descontraído ele faz um avaliação dos primeiros anos de governo Lula, fala das lutas da CUT e sobre o que esperar de 2025
Publicado: 20 Dezembro, 2024 - 18h35 | Última modificação: 20 Dezembro, 2024 - 19h02
Escrito por: Redação CUT
“A luta tem que ser feita com muita alegria e muito otimismo. Tenho certeza que 2025 será grande ano. A gente se encontra na luta”. A mensagem do presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, pontou o bate-papo especial de fim de ano no Podcast Estúdio CUT, que trouxe atuação da CUT durante o ano e as expectativas para 2025.
Ouça e veja o bate-papo completo pelo Youtube da CUT
O episódio
Durante a conversa, ele afirmou ver com otimismo o ano de 2024, com o governo popular de Luiz Inácio Lula da Silva não medindo esforços para reconstruir o país, apesar de um Congresso Nacional conservador e um Banco Central que a todo momento boicotou a economia brasileira, mantendo em patamar elevado a taxa de juros Selic.
Ainda assim, disse, “com tudo isso, o país cresceu 3,5%”, superando as expectativas de crescimento no primeiro ano que giravam em torno de 1%. Sérgio Nobre ainda citou o crescimento do emprego no país. “Estamos caminhando para o pleno emprego”.
2025
Entre outros temas, ele afirmou que 2025 é um ano importante para as pautas sindicais. Entre os desafios é reforçar o modelo sindical. “No começo do ano, teremos um Projeto de Lei que vai tramitar no Congresso, depois de dois anos de negociação para que a gente consiga definitivamente ratificar a Convenção 151 [da OIT], para que os servidores púbicos tenham direito de negociação”, afirmou.
Além da Convenção 151, Sérgio Nobre afirmou estar convencido que será aprovado um projeto de fortalecimento sindical que ampliará a representação dos trabalhadores. “Hoje, nosso modelo sindical, só está dentro dele, tem proteção sindical, quem tem carteira assinada ou é concursado. A gente sabe que metade da classe trabalhadora não está nessa condição. Temos um modelo que não protege 100% [os trabalhadores] e precisamos fazer isso. Quem trabalha merece ter direitos”, disse.
Entre as expectativas, o dirigente disse estimar que a economia do Brasil crescerá ainda mais e isso impactará na atuação sindical de forma positiva, por meio das negociações coletivas.
Defesa da democracia
O presidente nacional da CUT ainda lembrou que a defesa da democracia é pauta histórica da CUT, que nasceu em 1983, em plena ditadura, lutando por direitos e liberdade da classe trabalhadora.
“O que aconteceu no 8 de janeiro [de 2022), não foi baderneiros ou arruaceiros. Eram generais, ministros e tudo leva a crer que o próprio Bolsonaro, tramando um golpe de Estado, inclusive planejando assassinato do presidente Lula. Isso tem que ser duramente punido, se comprovado o crime. É na democracia que se avança em direitos. Na ditadura é o contrário”, pontou Sérgio Nobre.