Escrito por: Redação CUT
Medida foi comunicada pelo presidente da Corte Eleitoral em ofício encaminhado ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que anunciar em breve um novo nome para seu lugar
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, decidiu excluir da Comissão de Fiscalização do Sistema Eletrônico de Votação o coronel do Exército Ricardo Sant'Anna por disseminação de notícias falsas. A medida foi comunicada em ofício encaminhado, nesta segunda-feira (8), ao ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que anunciar em breve um novo nome para seu lugar.
No documento, assinado por Fachin e pelo vice-presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, a Corte informa que o coronel será excluído do grupo por divulgar nas redes sociais fake news sobre as urnas eletrônicas, de acordo com a colunista Carla Araújo do UOL.
O TSE cita uma reportagem do site Metrópoles, que mostrou "mensagens compartilhadas pelo coronel rotuladas como falsas e que se prestaram a fazer militância contra as mesmas urnas eletrônicas que, na qualidade de técnico, este solicitou credenciamento junto ao TSE para fiscalizar".
"Cumprimentando-o, trago ao conhecimento de Vossa Excelência notícia veiculada a respeito de um dos militares designados como representante de fiscalização por esse Ministério, a saber, o Coronel do Exército Ricardo Sant’Anna, segundo a qual perfis por ele mantidos em redes sociais disseminaram informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro", diz o ofício.
Segundo a Corte, a regra para a fiscalização prevê que “as entidades fiscalizadoras apresentarão as pessoas que as representam para credenciamento pela Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE) no ato de seu primeiro comparecimento ao Tribunal”.
"Notadamente, a regra prevê o credenciamento daqueles que frequentarão as dependências do TSE para examinar a especificação e o desenvolvimento dos sistemas eleitorais, considerando a necessidade de segurança e de isenção dos que se arvoram como fiscalizadores", explica a Corte.