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Fafen-PR será reaberta após intensa luta popular

Petrobras emitiu comunicado na noite desta quinta-feira (6) oficializando a retomada das atividades da Fábrica de Fertilizantes do Paraná. Trabalhadores serão recontratados

Publicado: 07 Junho, 2024 - 10h08 | Última modificação: 07 Junho, 2024 - 16h03

Escrito por: CUT-PR

Gibran Mendes
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A Petrobras anunciou em comunicado na noite desta quinta-feira (6), a reabertura da Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR). A unidade ficou hibernada desde 2020, durante o mandato do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL-RJ), e após intensa luta da CUT, sindicatos e movimentos sociais voltará a produzir. O fim das suas atividades, inclusive, foi responsável por uma das maiores greves da história dos petroleiros.

“A CUT foi contra o fechamento da Fafen e participou ativamente da greve em 2020. Desde então exercermos, junto com os sindicatos e movimentos sociais, pressão sob a Petrobrás e Governo Federal para que voltasse a funcionar o mais rápido possível. É, sem dúvida, uma vitória de todos e todas; ganha a cidade, ganha o estado e o Brasil com maior produção de materiais como fertilizantes”, relata o presidente da CUT Paraná, Marcio Kieller.

Em nota publicada a empresa anunciou a retomada do funcionamento da Fafen-PR, que acontecerá no segundo semestre de 2025,  e a recontratação dos trabalhadores. “Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos. Com a decisão, a Petrobras autoriza também que a ANSA celebre o acordo e efetue a contratação dos antigos empregados, condicionada à homologação do acordo pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST)”, diz o comunicado.

A Fafen-PR tem capacidade de produzir 720 mil toneladas/ano de ureia, 475 mil toneladas/ano de amônia e 450 mil m3/ano de Agente Redutor Líquido Automotivo. As duas primeiras são insumos essenciais para fertilizantes, produtos que o Brasil precisa importar e que podem ter consequências no preço dos alimentos.