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Faixa em frente ao STF registrará diariamente o tempo de prisão de Lula

Cronômetro marcará no STF os dias da injusta prisão de Lula

Publicado: 17 Maio, 2018 - 17h07 | Última modificação: 17 Maio, 2018 - 17h09

Escrito por: Benildes Rodrigues, no PT na Câmara

Divulgação
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Enquanto o ex-presidente Lula for mantido preso injusta e inocentemente, integrantes e visitantes do Supremo Tribunal Federal (STF) serão lembrados diariamente pelo número de dias que essa injustiça cometida contra Lula tem envergonhado o povo brasileiro, até que a Corte atue dentro dos princípios constitucionais e o liberte.

É o que assegurou o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, nesta quarta-feira (16), durante o Ato Lula Livre, organizado pela Frente Brasil Popular, em Brasília.

O ex-ministro chegou à manifestação com uma faixa de mais de dois metros de comprimento com os dizeres: ‘STF, faz 39 dias Lula está preso injustamente.’

“Esta faixa está sendo feita para nós dizermos ao STF que eles não terão sossego ou descanso enquanto essa injustiça continuar”, avisou Gilberto Carvalho.

“Nós não descansaremos enquanto o presidente Lula não for libertado, porque ele é inocente, e o povo quer Lula presidente da República. Todos os dias estaremos aqui de alguma forma, mudando os dias para 40, 41… Esperamos que não sejam 60 dias, que acabe logo essa injustiça”, reiterou.

Carvalho ainda acrescentou que a manifestação é a forma de demonstrar a indignação diante do Estado de exceção pelo qual passa o Brasil e o presidente Lula é a sua maior vítima. “Não aceitamos injustiça. Lula é inocente. Queremos Lula presidente”, reafirmou.

O ex-ministro aproveitou para mandar um recado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF e também para a presidente da Corte, a ministra Cármen Lúcia.

“O ministro Fachin não pode continuar com sua postura completamente subserviente às elites, à Rede Globo. A ministra Cármen Lúcia precisa pautar a questão da prisão em segunda instância para que seja revogado esse absurdo que é inconstitucional”, finalizou.