Escrito por: Redação CUT
Entidade nacional disponibilizou questionário para as mulheres jornalistas que acumularam atividades laborais, afazeres domésticos e cuidados com os filhos. Pesquisa vai até dia 17, saiba como participar
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), por meio da sua Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas, está mapeando a situação das profissionais do Jornalismo em relação ao exercício cumulativo de atividades laborais, afazeres domésticos e cuidados com os filhos.
As mães jornalistas podem participar respondendo a pesquisa “Mães jornalistas e o contexto da pandemia”, que estará disponível até o dia 17 de agosto de 2020. O levantamento tem como objetivo compreender os dilemas que estão sendo enfrentados pelas profissionais que, a despeito de exercerem uma atividade essencial, também não deixam de acumular outras responsabilidades.
Esta é a segunda pesquisa da FENAJ relativa à saúde e às condições de trabalho de toda a categoria em meio à crise sanitária provocada pelo novo coronavírus. O primeiro estudo foi responsabilidade dos departamentos de Saúde e de Mobilização.
“A Comissão de Mulheres se propôs a realizar esse novo levantamento a partir de uma pesquisa da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), cuja principal constatação foi de que mais da metade das mulheres jornalistas experimentou um aumento das desigualdades de gênero na pandemia”.
“Por isso, queremos agora obter informações sobre mães jornalistas brasileiras nesse atual contexto que envolve adoecimentos, cuidados familiares, teletrabalho e educação dos filhos”, explica segunda vice-presidenta da FENAJ e integrante da Comissão de Mulheres, Samira de Castro.
A pesquisa “Mães jornalistas e o contexto da pandemia” contempla questões sobre o perfil dessas trabalhadoras, as condições de trabalho, a situação familiar dessas mulheres e a opinião delas sobre a volta às aulas presenciais dos filhos.
“Também achamos importante inserir as jornalistas no debate sobre o retorno às aulas presenciais, que já vem sendo feito pelas trabalhadoras e mães de diversas categorias, notadamente as ligadas à Educação”, completa Aline Rios, representante do Sindicato dos Jornalistas do Paraná (SindijorPR) na Comissão de Mulheres da FENAJ.