Escrito por: Redação CUT

Filha de mulher que viralizou na rede ao criticar Bolsonaro é sequestrada no Rio

O desaparecimento de Emanuelle Oliveira da Silva, de 13 anos, que mora na Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foi registrado na quarta-feira (3)

Reprodução/redes sociais

A Polícia Civil do Rio investiga se uma jovem de 13 anos foi sequestrada e está sendo mantida em cárcere privado. O  desaparecimento de Emanuelle Oliveira da Silva, que mora na Carobinha, em Campo Grande, na Zona Oeste, foi registrado na quarta-feira (3) à noite.

A mãe de Emanuelle, Marcelle Bolive, que viralizou nas redes sociais com um vídeo em que desabafa sobre o governo de Jair Bolsonaro (PL), usou suas redes sociais para pedir ajuda. 

Gente a minha filha sumiu
Me ajudem compartilhando qualquer informação e muito importante. pic.twitter.com/1Q3Y2kB4RJ

— fala mesmo Marcelle (@MarcelleBolive1) August 3, 2022

Essa e a foto dela atualizada
Compartilhem por favor
Me ajudem a encontrar a minha filha pic.twitter.com/EIG3VYXqxM

— fala mesmo Marcelle (@MarcelleBolive1) August 4, 2022

A família pede para que, caso alguém tenha informações, entre em contato através dos números 21 98059-2420 ou 21 96915-7949. 

Marcelle viralizou nas redes sociais ao fazer uma crítica ao governo Bolsonaro  durante uma das ações da Federação Única dos Petroleiros do Brasil (FUP) de distribuição de gás de cozinha a preço justo. 

"O Bolsonaro acabou com o Brasil. Nunca vi isso, o cara viu que a gente estava na crise do coronavírus e o cara debochando da saúde? O presidente nem aí pra gente. 'Ah, não toma vacina'. Como não toma vacina? Se a vacina é a nossa esperança, gente. Se ele tivesse comprado as vacinas desde o começo, não teria morrido um terço das pessoas que morreram", disse Marcelle na época, segundo reportagem da Revista Fórum

Sobre o desaparecimento da filha 

De acordo com o G1, o registro foi feito na 35ª DP (Campo Grande). Segundo a polícia, a irmã da vítima afirmou que recebeu uma mensagem do celular de Emanuelle, dizendo: "Me ajuda, não estou na Carobinha, tem uma praça e uma lona, tá doendo muito".

Outra prima de Emanuelle relatou ter recebido uma ligação, em que a vítima teria dito que tinha sido sequestrada por um carro preto.

O pai dela tentou contato com o telefone da filha, mas o aparelho, segundo ele, estava desligado.