Escrito por: Redação CUT

FUP: Bolsonaro está prestes a enfrentar a maior greve dos petroleiros da história

Afirmação é do Coordenador-Geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele falou sobre a greve contra a privatização da estatal no quadro "Embarque Imediato", do programa Central do Brasil, da Rede TVT

FUP

Os petroleiros estão preparando e podem deflagrar a maior greve da história, caso o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) leve adiante seu plano de privatização da Petrobras, como vem anunciando. 

Afirmação foi feita pelo Coordenador-Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, durante participação no quadro "Embarque Imediato", do programa Central do Brasil, da Rede TVT.

"Bolsonaro está prestes a enfrentar a maior greve da história da categoria petroleira. Não deixaremos que a Petrobras seja retirada das mãos do povo brasileiro", alertou o líder sindical, na edição ao vivo do programa desta quinta-feira, 28, que foi ao ar às 19h30, pelo Youtube no canal 44.1 HD da região metropolitana de São Paulo.

Deyvid afirmou que os trabalhadores petroleiros irão realizar "uma greve histórica", caso o governo Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), "tenham a ousadia, a audácia" de levarem adiante a ideia de um projeto de lei que autoriza a União a entregar ao mercado financeiro as ações que ainda restam sob controle do Estado brasileiro. 

Confira a íntegra da entrevista

Preparação da greve

Em reunião realizada no último dia 21, o Conselho Deliberativo da FUP aprovou uma agenda de ações para construir a resistência à privatização da Petrobras. 

Os sindicatos estão realizando assembleias setoriais em todas as bases para discutir com os trabalhadores e trabalhadoras o indicativo de greve nacional, caso o projeto de privatização da empresa seja de fato pautado no Congresso Nacional.

As setoriais serão realizadas até o dia 12 de novembro e, na sequência, será realizado um novo Conselho Deliberativo para a FUP e os sindicatos avaliarem as propostas discutidas nas bases e definir os próximos passos da mobilização.

Com apoio da FUP