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Goiás tem abraço simbólico no Hospital das Clínicas

Ato denunciou corte em recursos do governo Temer para atendimento ao povo

Publicado: 14 Setembro, 2017 - 16h44 | Última modificação: 14 Setembro, 2017 - 18h26

Escrito por: CUT-GO - Roberto Nunes

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Nesta quinta-feira (14), Dia Nacional de Luta e Manifestações contra as Reformas do governo Michel Temer e em defesa da democracia, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) deram um abraço simbólico no Hospital das Clínicas (HC), em Goiânia (GO). O ato aconteceu às 8 horas e contou com o apoio dos pacientes, que também participaram da atividade.

O objetivo da manifestação foi denunciar os cortes orçamentários do governo federal, que não permitem repor as vagas dos trabalhadores que se aposentam e tampouco a manutenção e aquisição de implementos hospitalares, que vão desde luvas e seringas até materiais mais complexos, como peças para manutenção de equipamentos, clínicas e custeio.

Fernando Mota, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-ifesgo), explica que o atendimento à população não foi interrompido nesta manhã de quinta-feira. Ao contrário. Foi realizado um diálogo com a comunidade sobre a importância da obra de ampliação física do hospital.

O HC da UFG atende principalmente a população carente da região metropolitana de Goiânia e a pacientes oriundos do interior de Goiás e de Estados vizinhos.

Atualmente, o HC é gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), ligada ao Ministério da Educação (MEC) e criada em 2011 para cuidar da gestão de pessoas e recursos financeiros dos HCs em todo o País. No entanto, os trabalhadores contratados por meio dela estão sem receber a recomposição salarial desde março e prometem fazer uma greve nacional, que contemple os 50 HCs de todas as universidades federais, a partir do próximo dia 19 de setembro.

Praça do Bandeirante

Este 14 de setembro também será marcado por um ato político que acontecerá às 16 horas na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia, em defesa do serviço público e contra a Reforma da Previdência pretendida pelo governo de Michel Temer (PMDB).