Escrito por: Redação CUT
O governador Mauro Mendes foi buscar no Paraná o gestor Amauri Monge Fernandes, denunciado pelo Ministério Público do estado paranaense, afirma Sintep-MT. Amauri será secretário-adjunto
O empresário e governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), continua sua escalada para destruir a Educação Pública do estado, principalmente para favorecer os empresários do setor, que apenas visam lucros com os recursos públicos da educação, denuncia em seu site a direção do Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT).
De acordo com o Sintep-MT, o governador "contratou um agente exclusivo para promover o desmonte da escola pública no estado ao nomear como secretário-adjunto executivo da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) Amauri Monge Fernandes, um gestor denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MPP), que tem larga experiência em lidar com recursos públicos para favorecer a iniciativa privada".
Amauri, segundo o site do Sintep-MT, é bacharel em direito e foi demitido, a pedido do MPP, do cargo de Secretário Regional de Educação, do Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná (Codinorp) no interior do estado paranaense, onde ganhava R$ 100 mil por mês.
Uma das questões suspeitas, segundo o Ministério Público, foi o montante de recursos financeiros relacionados a atividade do consórcio que Amauri destinou à aquisição de material didático e formação continuada de professores sob a insígnia de “Recursos Livres para a Educação”. Outras irregularidades são apontadas no relatório do MP, mas o que chama a atenção é a política implementada pelo consórcio que mira a atuação meritocrática do gestor, justamente o discurso adotado pelo governador Mauro Mendes em Mato Grosso, diz a direção do Sintep-MT.
“Não é de se estranhar que o governador Mauro Mendes tenha ido ao Paraná, buscar um agente denunciado pelo Ministério Público Estadual para promover o fechamento dos CEFAPROS - Centros de Formação em Mato Grosso, justamente num momento em que o Fundeb destinará mais recursos federais para a área de formação. Assim como, o fechamento dos CEJAs (Centro de Educação de Jovens e Adultos); entrega dos anos iniciais do Ensino Fundamental aos municípios; sinalização das terceirizações das funções dos cargos de Técnico Administrativo Educacional e Apoio Administrativo Educacional e o fim da Gestão Democrática”, diz trecho da nota do sindicato.
“Lamentavelmente, o ataque ao Sistema Estadual de Ensino em Mato Grosso não visa a melhoria de resultados e sim, tem uma visão privatista e economicista. O governador e os agentes da privatização instalados na Seduc-MT e diversos políticos aliados ao executivo sabem disso. A privatização e a terceirização produzem a exclusão da maioria da população das políticas de inclusão, tão necessárias na educação”, conclui o Sintep-MT.
Confira os links sobre as denúncias contra o gestor:
https://jornalterceiraopiniao.com.br/wp-content/uploads/2020/02/Nota-a-Imprensa-1.pdf
Fonte: Assessoria Sintep-MT.
Fonte: Assessoria Sintep-MT.