TO: Greve de fome de trabalhadores já dura mais de 40 horas
O grupo permanece na Câmara Municipal de Palmas e o protesto já dura quase 48 horas.
Publicado: 22 Setembro, 2017 - 16h40 | Última modificação: 23 Setembro, 2017 - 21h48
Escrito por: Sindicato dos Trabalhadores em Educação no estado de Tocantins
A greve de fome dos profissionais da educação municipal em Tocantins teve início às 18h00 da última quarta-feira (20). O grupo permanece na Câmara Municipal de Palmas e o protesto já dura mais de 40 horas.
Segundo um dos trabalhadores que estão em greve de fome, o ato foi motivado pela falta de diálogo com a gestão municipal. “Tomamos essa decisão de entrar em greve de fome porque não acreditamos mais no diálogo. Já tentamos diálogo por meio da Câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e até mesmo diretamente no gabinete do Secretário Municipal de Educação, porém, não houve evolução.
Essa greve de fome é em solidariedade ao não corte de pontos dos trabalhadores e trabalhadoras da educação que têm famílias a sustentar, e assim vamos continuar com a greve de fome até que seja dada a segurança, por parte da gestão municipal, do não corte de pontos dos trabalhadores, esses que reivindicam apenas o cumprimento de leis”, afirmou Fábio Lopes.
O presidente do Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Tocantins), que também é presidente da CUT TO, José Roque Rodrigues Sanitago, disse que "o Prefeito precisa abrir diálogo para negociação, pois agora trata-se de sete vidas que estão em risco. Sete trabalhadores em greve de fome por tempo indeterminado, então o que o Sintet necessita nesse momento é que seja aberto o diálogo".
Ocupação
Nesta sexta-feira (22), a greve da rede municipal de educação completa 18 dias, e há 10 dias a categoria ocupa a Câmara de vereadores. Devido à determinação judicial pedindo que a desocupação do prédio, os trabalhadores ocupam os gabinetes de 12 vereadores que cederam o espaço pois estão apoiando o movimento grevista.