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Greve de fome pela liberdade de Lula entra no segundo dia

Em defesa da democracia e da Justiça, seis militantes ligados à Via Campesina estão há dois dias sem comer e prometem continuar até o STF se posicionar sobre a prisão política do ex-presidente Lula

Publicado: 01 Agosto, 2018 - 13h09 | Última modificação: 08 Agosto, 2018 - 17h44

Escrito por: Redação CUT

Lula Marques
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Integrantes de Movimentos Populares entraram no segundo dia da greve de fome, por tempo indeterminado. A greve foi iniciada nesta terça-feira (31), depois que os militantes protocolaram o Manifesto da Greve de Fome no Supremo Tribunal Federal (STF) explicando as razões do protesto.

No manifesto, os seis grevistas denunciam a volta da fome, aumento da violência, ataque à soberania nacional, defendem o direito do povo de escolher livremente, pelo voto, seu próprio destino, elegendo para presidente da República o candidato de sua preferência.

O texto pede, ainda, o fim das condenações sem crime, prisões ilegais sem amparo na Constituição e a liberdade do ex-presidente Lula, mantido preso político na sede da Superintendência da Polícia Federal desde 7 de abril.

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A rotina dos grevistas

A rotina dos militantes que estão em greve de fome será passar na frente do STF diariamente e depois seguir para um local para descansar. Ontem à noite foram para o Centro de Acolhida Assunção.

Marcos CorbariMarcos Corbari

A partir desta quarta-feira (1º), Vilmar Pacífico, Jaime Amorim e Zonália Santos, do MST; Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves, do MPA, e Luiz Gonzaga (Gegê), da CMP, irão para o Centro Cultural de Brasília (CCB), onde permanecerão em greve de fome por tempo indeterminado.

Por volta das 13h, os manifestantes começam a receber visitas de apoiadores e demais brasileiros e brasileiras solidários à causa, e, às 16 horas, retornarão ao STF, onde se juntarão com outros manifestantes.

Organizadores da greve de fome

A Greve de Fome é organizada pelos Movimentos que integram a Via Campesina Brasil. No entanto, a ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Democracia e libertação do ex-presidente Lula. Outros movimentos se somam nesta construção, a exemplo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Levante Popular da Juventude e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).