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Greve de ônibus: Sem avanços na negociação, motoristas de SP param à 0h desta quarta

Depois de conquistar reajuste, categoria luta agora pelo fim da hora de almoço não remunerada, o pagamento de 100% das horas extras e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

Publicado: 28 Junho, 2022 - 17h46 | Última modificação: 28 Junho, 2022 - 18h01

Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Reprodução/Sindimotoristas
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Sem avanços na negociação do restante da pauta de reivindicações, motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo param novamente à 0h desta quarta-feira (29) por 24 horas, segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas).

No dia 14 de junho, após 15 horas de paralisação, a categoria conquistou  reajuste salarial e do ticket-refeição de 12,47% retroativo à data-base, 1º de maio. A luta agora é pelo fim da hora de almoço não remunerada, o pagamento de 100% das horas extras e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A decisão unânime pela nova greve foi tomada durante uma grande assembleia realizada na tarde desta terça-feira (28) que contou com a presença de mais de 6 mil trabalhadores.

De acordo com nota publicada no site do Sindmotoristas, o setor patronal resolveu ignorar todos os outros itens da pauta de reivindicações da categoria.

“Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).

A categoria também aprovou uma nova assembleia para esta quarta-feira (29), às 16h, na sede do sindicato, para deliberarem o plano de luta e ações.