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Greve geral reúne milhares nas ruas das cidades do Amapá

Na Capital, trabalhadores dos diversos setores estudantes,

Publicado: 30 Abril, 2017 - 12h37

Escrito por: CUT-AP

CUT-AP
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Trabalhadores do serviço público e privado, estudantes, movimentos sociais e populares, sindicatos, centrais sindicais e partidos de esquerda foram às ruas da capital amapaense na manhã desta sexta-feira, 28, em Greve Geral contra o governo golpista de Michel Temer (MDB), assim como contra o conjunto de suas reformas, sobretudo, a previdenciária e a trabalhista.

O ato de greve teve como ponto de concentração a Praça da Bandeira, contando com milhares de trabalhadores entre servidores públicos e trabalhadores do setor privado, além da presença maciça de estudantes e movimentos sociais de várias partes do estado que carregavam consigo cartazes, apitos e faixas de protesto contundentes contra o golpe que derrubou Dilma Rousseff (PT) e, principalmente de denúncia contra os pacotes de medidas de Temer.

Os trabalhadores deliberaram coletivamente por uma grande caminhada pelo centro comercial de Macapá, intercalando intervenções em diversos pontos estratégicos de denúncia – como o Palácio do Setentrião – e de mobilização – como CAESA, além de bancos públicos e privados –, conclamando pelo trajeto os trabalhadores do comércio a somarem nesse momento histórico.

Após a conclusão do ato de mobilização de greve na Praça da Bandeira, as lideranças operárias e sindicais fizeram um balanço positivo do dia. A própria adesão em massa dos trabalhadores fez do 28/4 um dos maiores movimentos de greve da história do Amapá, senão o maior em sua história ainda recente como Estado. Gerou, dessa forma, a expectativa de atos ainda mais expressivos no próximo período, ante o cenário crítico de retirada e destruição de direitos da classe trabalhadora.

Após muitos anos sem realizar uma Greve Geral, os trabalhadores marcaram 2017 com esta greve que entra para a história da luta da classe trabalhadora, pela combatividade, organização e unidade forjadas através de diversas reuniões, plenárias, discussões e debates preparatórios em todo o Brasil.

O braço amapaense da CUT na Greve Geral no Brasil seguiu trabalho semelhante, propondo, organizando e, em muitos casos, dirigindo os atos e mobilizações de luta contra o golpe. em unidade com outras centrais sindicais, com a juventude e com o povo contra as reformas do governo golpista.