Escrito por: Leonardo Severo
Antonio Lisboa e João Felicio presentes no pleito em Genebra
Antonio Lisboa, secretário de Relações Internacionais da CUT
“Se a eleição de Guy Ryder, que foi o primeiro secretáriogeral da CSI, já havia tido um significado histórico, sua reeleição ganha ainda maior transcendência neste momento em que o grande capital quer jogar todo o peso da sua própria crise sobre os ombros da classe trabalhadora”, declarou João Felicio.
O presidente da CSI avalia que a permanência da instituição sob a direção de um nome vinculado ao movimento sindical, ao mundo do trabalho, mantém realçado o papel da OIT como instrumento de denúncia, análise e participação na resolução de conflitos, se envolvendo com protagonismo nos grandes temas mundiais.
João Felicio, presidente da Confederação Sindical Internacional
Na avaliação de João Felicio, “por se tratar de uma organização vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), a reeleição de Guy Ryder pode incidir positivamente sob todos os demais organismos, contribuindo e abrindo espaço para o movimento sindical exercer democraticamente a pressão. Isso tornase ainda mais vital num momento de agravamento da crise como o que estamos atravessando”.
Para a eleição na OIT, o voto é tripartite, com maior peso para os governos. A bancada de trabalhadores tem 14 votos, a de empresários 14 e a de governos 28, num total de 56.