Escrito por: Redação CUT
Lula supera Bolsonaro em seu reduto eleitoral tanto na pesquisa estimulada quanto na espontânea
O ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida para para a presidência da República no Rio de Janeiro, com 46% das intenções de voto na pesquisa estimulada, quando o entrevistador mostra um cartão com os nomes dos candidatos, segundo pesquisa do Instituto Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), divulgada nesta terça-feira (24).
A vantagem de Lula sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu reduto eleitoral foi constatada tanto na pesquisa estimulada quanto na espontâna, quando os cartões com nomes não são mostrados. Na estimulada, Bolsonaro aparece em segundo lugar, 31% das intenções de voto, 15 pontos a menos do que Lula.
Na pesquisa espontânea Lula tem 37% das intenções de voto, 10 pontos à frente de Bolsonaro, que aparece comcom 27%.
Demais candidatos
Em terceiro lugar na pesquisa estimulada aparece o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 4% das intenções de voto; seguido de perto pelo ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que abandonou a disputa nesta segunda-feira (23), com 2%; e, mais distante ainda, o deputado André Janones (Avante) e Luiz Felipe d’Ávila (Novo), ambos com 1%; a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e Vera Lúcia (PSTU). Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Luciano Bivar (União), Pablo Marçal (Pros) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram.
Outros 7% dos entrevistados disseram que vão votar em branco ou anular o voto e 5% não souberam ou não quiseram responder.
Na pesquisa espontânea, Ciro e Doria aparecem com 2% e 1%, respectivamente. Os demais candidatos marcaram menos de 1%. Nesse cenário, os brancos e nulos somam 10%. Outros 22% não souberam ou não responderam.
Metodologia da pesquisa
O Ipec entrevistou presencialmente 1.008 eleitores do Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 22.
A margem de erro é de 3% e o nível de confiança, de 95%.
A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04025/2022.
Sobre o Ipec
O Ipec foi fundado em fevereiro de 2021 por ex-executivos do Ibope, que encerrou suas atividades em janeiro por conta do fim de um acordo de licenciamento da marca após 79 anos.