Escrito por: Redação CUT
Bolsonaro continua com 33%. Em um eventual segundo turno, Lula teria 54% dos votos contra 37% de Bolsonaro
O ex-presidente Lula (PT) também registrou crescimento na nova rodada da pesquisa do Instituto Ipespe contratada pela XP Investimentos, divulgada nesta sexta-feira (23).
De acordo com os dados da pesquisa, que é feita por telefone, Lula subiu de 43% para 46% das intenções de voto
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, ficou com os mesmos 35% que atingiu na pesquisa anterior.
Segundo turno
Em um eventual segundo turno, Lula ganharia de Bolsonaro, Ciro e Tebet.
. Lula 54% contra Bolsonaro, 37%;
. Lula 51% contra Ciro, 30%;
. Lula 53%, Simone Tebet, 25%.
Demais candidatos
Intenções dos demais candidatos na pesquisa geral estimulada, quando os entrevistados recebem um cartão com os nomes dos candidatos.
Em terceiro lugar está o ex-governador Ciro Gomes (PDT), que caiu de 9% para 7% das intenções de voto e está tecnicamente empatado com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), caiu de 5% para 4%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), tem 1%.
Não atingiram 1% os candidatos Vera Lucia (PSTU), Felipe D'Ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC) e Padre Kelmon (PTB) foram citados. Já Léo Péricles (UP) constava na lista, mas não foi citado por nenhum eleitor.
Outros 5% indicaram voto branco, nulo, ou disseram que não iriam votar ou não escolheram nenhum dos nomes citados, e 2% não responderam ou não sabiam.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas entre os dias 19 e 21 de setembro.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos e o nível de confiança de 95,5%.
A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é BR-08425/2022.
Sobre o instituto
O Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas Ipespe) é uma empresa de pesquisas fundada em 1986 e com sede no Recife. O instituto geralmente faz pesquisas eleitorais por telefone. Operadores ligam para eleitores selecionados conforme a distribuição de todo eleitorado brasileiro e os questionam sobre suas preferências eleitorais.
O Datafolha e o Ipec fazem pesquisas presenciais que, segundo especialistas, atingem segmentos que não são alcançados por telefone, como as pessoas mais pobres, por exemplo, que costumam declarar mais votos em Lula.