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Jornada aponta para unificação da luta contra neoliberalismo

CUT e movimentos sociais internacionais promoveram ato para discutir encontro no Uruguai

Publicado: 23 Agosto, 2017 - 17h15

Escrito por: Mayra Castro

Roberto Parizotti
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Rafael Freire, da CSARafael Freire, da CSA
Os movimentos e organizações que compõe a Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo e a Campanha Global contra o poder das corporações realizaram o ato político “Resistências dos povos contra o neoliberalismo, o poder corporativo, e pela democracia” no dia 22 de agosto, em São Paulo. O ato faz parte do processo de mobilização dos movimentos sociais do Brasil para o Encontro da Jornada Continental que acontecerá entre os dias 16 e 18 de novembro em Montevideo - Uruguai e reunirá mais de 3 mil pessoas de diversas organizações dos países da região.

“Este ato serve para que possamos convocar a todos os brasileiros e brasileiras que estão em luta a se unificar com outros movimentos e organizações do mundo no marco do Encontro em Montevidéu”, afirmou Rafael Freire, Secretario de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável da CSA sobre o evento.

A atividade pública teve por objetivo, também, dar visibilidade aos temas das violações de direitos promovidas pelas empresas multinacionais e os impactos sociais e ambientais que elas têm provocado no Brasil e na região da América Latina e Caribe, luta fundamental da Campanha Global.

Na mesa que debateu a necessidade da internacionalização da luta brasileira contra as transnacionais e o neoliberalismo e por democracia, a companheira Maria Julia da MMM contextuou a luta das mulheres contra as reformas regressivas do governo golpista de Temer em uma situação de aprofundamento das violações de direitos no Brasil e no Continente.

A pauta de solidariedade ao governo da Venezuela segue central aos movimentos de defesa da democracia. Em nome do Comité brasileiro pela paz na Venezuela o companheiro Lucas Milagres, da ALBA Movimentos, esteve presente na mesma mesa reforçando a necessidade e a urgência de uma ampla mobilização internacional contra a guerra midiática que se faz sobre a situação venezuelana de violência extrema por parte da direita, assim como dos interesses internacionais que regem o financiamento desses ataques pelo governo Trump dos Estados Unidos.

Secretária de Mulheres da CUT, Junéia Batista, destacou a importância de os movimentos sociais em todo a América Latina se unirem contra os golpes que se espalham pela região.

A Jornada é fundamental para que as comunidades e segmentos denominados minorias, MS são a maioria, se fortalecem e se unam para impedir ao aprofundamento do golpe na América Latina que se apresenta por meio do desmonte dos serviços públicos e da destruição dos direitos trabalhistas. E esse encontro acontecer numa democracia como o Uruguai é fundamental para que possamos tirar como mote para todos os movimentos a luta na rua e a resistência

Além da CUT, também estiveram presentes no encontro a Via Campesina, Jubileu Sul Américas, ATALC, Confederação Sindical das Américas – CSA, Marcha Mundial das Mulheres, MAB, UNE, CNTE Espaço Sem Fronteiras entre outros.