Escrito por: Redação CUT
Em postagens no Twitter, a jornalista diz que não foi a única a ser estuprada. As outras não tiveram coragem para denunciar, diz
A jornalista Patrícia Lélis que, em 2016, apresentou queixa no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) por tentativa de estupro, publicou neste domingo (18) uma série de tuítes acusando o pastor de promover estupros e orgias em suas igrejas.
Em 2016, a denúncia foi encaminhada ao STF porque o deputado, um dos maiores aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), tem foro privilegiado.
Na época, Patrícia era da juventude do PSC, partido de Feliciano, e estudava jornalismo. Ela contou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, para participar de uma reunião sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).
Segundo Patrícia, ao chegar à casa do deputado, ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano então, segundo a estudante, tentou estuprá-la. Patrícia relata que gritou e que uma vizinha do deputado bateu à porta para saber o que estava acontecendo, o que colaborou para que o fato não se concretizasse.
Na Polícia Civil de São Paulo, Patrícia Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão por acusar Talma Bauer, assessor do deputado, de cárcere privado e sequestro.
Em um vídeo postado em sua página na internet logo após a denúncia, Marco Feliciano negou as acusações e disse que com o tempo ficará provado que as acusações não passam de “engodo” e “mentira”.
Neste domingo, a jornalista diz nas postagens que ela não foi a única que Feliciano estuprou, cita nomes de mulheres que, segundo ela, foram estupradas por Feliciano, acusa o deputado de fazer laudos falsos, dá o nome da pessoa que supostamente fez o laudo falso, diz que a ex-ministra Damares Alves acobertou os crimes e outras denúncias.
“Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou, eu apenas fui a única em que o caso se tornou público. Feliciano, vamos falar sobre suas orgias durante o evento dos Gideões”, diz Patrícia Lelis em um dos tuites.
Confira:
Talvez eu comece a expor algumas pessoas antes do esperado. A começar por Marco Feliciano. Eu não fui a única mulher que ele estuprou e abusou, eu apenas fui a única em que o caso se tornou público. Feliciano, vamos falar sobre suas orgias durante o evento dos Gideões ?!
— Patrícia LélisA vítima mais recente que me procurou do Marco Feliciano, foi a Tahyline. Ela relata que foi perseguida por Feliciano e teve que chegar ao ponto de trocar se número. pic.twitter.com/dUq2CGX95O
— Patrícia LélisE aí @marcofeliciano você também vai inventar laudo falso pra ela? Somos todas loucas mentirosas?
Lembrando que: Eu jamais quis expor outras vítimas, pensei muito antes de fazer isso. Nãos sejam uns filhos da puta com outras vítimas, como muitos foram comigo!
Agora vamos expor MARISA LOBO, a psicóloga que assinou um laudo me diagnosticando como mitomaníaca SEM NUNCA TER ME CONSULTADO. A mesma que fazia aquelas loucuras da cura gay. Ela ajudava Feliciano e pastor Everaldo a lavar dinheiro nas igrejas, segue o