Escrito por: André Accarini, Rosely Rocha e Walber Pinto
Foi assim que todos falaram sobre a luta deste ano, cuja largada oficial começa nesse “dia histórico” em que foi lançado o Juntos pelo Brasil, movimento pela candidatura de Lula à presidência do Brasil
Lideranças políticas, sindicalistas, personalidades e artistas como Teresa Cristina, Paulo Miklos e Bela Gil, entre outros estão prestigiando o lançamento do Movimento Juntos Pelo Brasil, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Apresentado pelo músico Paulo Miklos (dos Titãs), o lançamento do movimento reúne sete partidos políticos, sete centrais sindicais, além de movimentos sociais em torno da candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República. Cerca de quatro mil pessoas estão no local e milhares do lado de fora, além dos que estão assistindo a transmissão nas redes sociais do Lula, do PT e da CUT.
No palco, ao lado de Lula estão a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-prefeito e ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT ao govenro de São Paulo, líderes de centrais, de partidos políticos e de movimentos sociais como Guilherme Boulos do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) e João Pedro Stedille do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), além de juristas e outras personalidades estão ao lado de Lula. Geraldo Alckmin, que será vice do petista mandou um vídeo porque contraiu Covid-19 e está cumprindo o isolamento fundamental para não disseminar a doença.
Este é um momento esperado desde 2016 “quando deram um golpe contra Dilma e depois veio a tragédia que é o atual presidente”, disse o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, se referindo ao golpe midiático e parlamentar que destituiu a primeira presidenta do Brasil e a farsa jurídica que impediu o petista de concorrer e ajudou na eleição de Jair Bolsonaro (PL).
“Queriam destruir nossa organização e esperança, mas graças a teimosia do Lula e do povo brasileiro estamos de volta. Será uma batalha duríssima, mas vitoriosa”, ele disse.
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Marcos Rogério, advogado da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), acresenta que este é um dos momentos mais importantes para a advocacia de esquerda no Brasil.
“Lula teve os direitos políticos caçados, foi submetido a uma prisão infame e sofreu todas as humilhações, mas venceu, removeu pedra por pedra, provou sua inocência e está aqui como o grande nome para unir o Brasil e superar a crise”, disse o advogado.
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O deputado federal Orlando Silva (PC do B), também presente ao evento, considera que este dia é começo da caminhada do presidente Lula. “Tenho confiança que abriremos outra página da nossa história. O país está marcado pelo discurso de ódio, mas o Brasil é grande e tem um povo trabalhador que merece ser feliz”, disse.
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O deputado federal Rui Falcão (PT) também considera este um dia histórico porque representa o fim de um ciclo e a união de movimentos sociais e sindicais além de partidos políticos pelo Brasil. “É um dia em que estamos concluindo um ciclo, que é a aliança com partidos, centrais e movimentos, todos unidos e juntos pelo brasil”, disse Falcão citando movimentos sociais, feministas, movimentos negros, entre outros.
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