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Juventude: Momento é de olhar para as bases em cada região

Secretária da Central faz balanço do Encontro do Coletivo Nacional da Juventude da CUT

Publicado: 07 Julho, 2016 - 16h13

Escrito por: Igor Carvalho

Foto: Roberto Parizotti
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Na tarde desta quinta-feira (7), foi encerrado em São Paulo o Encontro do Coletivo Nacional da Juventude da CUT. Foram três dias de atividades e diálogos que culminaram em duas conclusões, segundo Edjane Rodrigues, Secretária Nacional de Juventude da CUT.  “Nosso planejamento é voltar um pouco para dentro, olhar para a bases. Para tanto, saímos com outra demanda, produzir encontros estaduais com a nossa juventude”, afirmou a dirigente.

O Encontro contou com a presença de 18 secretários estaduais da Juventude da CUT e 14 dos ramos. Os participantes visitaram a sede da CUT Nacional e tiveram a oportunidade de debater com o Secretário-Geral da Central, Sérgio Nobre, e a secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Júlia.

“A juventude se engajou nas manifestações contra o golpe. Nós, que estávamos olhando de cima, nos carros, notamos a quantidade impressionante de jovens que se somaram na luta e foram fundamentais para a resistência ao golpe”, afirmou Sérgio Nobre.

Maria Júlia lembrou aos jovens que o futuro da defesa da classe trabalhadora estará nas mãos deles. “As lutas podem mudar de nome ou forma, mas sempre terá a juventude. Hoje, somos nós que estamos aqui, falando da história da CUT, amanhã será a vez de vocês.”

Encontro

Foto: Roberto ParizzotiFoto: Roberto ParizzotiEste foi o primeiro encontro nacional organizado pelo mandato de Edjane Rodrigues à frente da secretaria. “Foi muito bom para que pudéssemos nos conhecer e saber dos desafios que cada um enfrenta em seu estado. Além disso, tive a oportunidade de passar para todos e todas as ações promovidas pela secretaria nesses sete meses.”

Para Edjane, é fundamental a aproximação da juventude nas bases para o enfrentar os ataques promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer. “Por isso a formação é tão importante, precisamos chegar aos jovens e mostrar que estamos sendo atacados, que estamos perdendo nossos direitos. Com a formação, vamos empoderar os jovens”, finalizou a dirigente.