Na nota convocando os franceses para ato neste domingo, Jean-Luc Mélenchon denuncia Sérgio Moro, atual ministro da Justiça de Bolsonaro, “principal beneficiário da prisão de Lula", diz o líder
O líder Jean-Luc Mélenchon, do Partido da Esquerda da França, publicou nota nesta sexta-feira (5) convocando os franceses para manifestação em Paris no próximo domingo (7) pela liberdade do ex-presidente Lula.
“Nós apelamos a que venham se manifestar no domingo, 7 de abril, na Esplanada do Trocadéro, às 15 horas, pela libertação de Lula", diz a nota do líder de esquerda francês.
Mélenchon lembra que estão sendo realizadas manifestações no Brasil e no exterior para "denunciar o caráter político da prisão do ex-presidente Lula", mantido preso político desde o dia 7 de abril do ano passado, na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, no Paraná.
Ele ressalta que quando foi preso, Lula era o favorito em todas as pesquisas eleitorais de intenção de voto para presidente da República. E denuncia Sérgio Moro, o ex-juiz que condenou Lula sem crime e sem provas e depois virou ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (PSL), que ajudou a eleger.
“O juiz que dirigiu o processo e condenou Lula era Sérgio Moro, atual ministro da Justiça de Bolsonaro, principal beneficiário da prisão de Lula".
Na opinião de Mélenchon, "Lula é vítima de um ataque jurídico e midiático, um Lawfare, um pretexto jurídico. Essa prática será igualmente denunciada pelos manifestantes", enfatiza.
"O processo difamatório e injusto de que Lula é vítima provoca a indignação no Brasil e no exterior", diz Mélenchon, que menciona também a ONU: "O Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas está analisando o processo".
A nota destaca que "enquanto a grande mídia brasileira e uma parte do poder judiciário tentam destruir a imagem do ex-presidente, ele foi designado para concorrer ao Prêmio Nobel da Paz, em razão da transformação social que provocou no Brasil e da luta contra a fome no seu e em outros países, o que é uma das suas maiores heranças".
A nota de Jean-Luc Mélenchon termina com um apelo vibrante: "Venham em grande número!" "Lula Livre!"
Com apoio do Brasil247