Escrito por: CUT Nacional e CUT-SP

Lideranças defendem o mandato eleito pelo povo

Dirigentes sindicais e dos movimentos sociais criticam a onda golpista

Paulo Pinto - Agência PT/Fotos Públicas
Vagner Freitas, presidente da CUT

Confira alguns trechos dos depoimentos de lideranças do movimento sindical, dos movimentos sociais e de partidos políticos que estiveram presentes à mobilização desta quarta, 16 de dezembro, em São Paulo.

Vagner Freitas, presidente da CUT: “Estamos aqui para denunciar o golpe do Eduardo Cunha, do PSDB, de quem perdeu a eleição e não aceita o resultado popular. Estamos aqui para pedir o ‘Fora Cunha’, que é uma excrescência, um desqualificado desses na presidência da Câmara dos Deputados, e para pedir o fim do ajuste fiscal e a mudança da política econômica. São esses os três eixos: contra o golpe, pelo direito de a presidenta Dilma concluir o seu mandato, pelo ‘Fora Cunha’ e chega de ajuste, vamos fazer uma política para o Brasil crescer”.

Rafael Marques, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC: “O grupo que hoje está aqui faz parte de um setor que venceu as eleições do ano passado e que tem contribuído para as transformações que o Brasil está vivendo, e o povo sente essas melhorias. Aqui é um grupo de pessoas que compreende o processo democrático e que não aceita nenhuma violência contra isso”.

Edson Carneiro, o Índio, da Intersindical: “A Intersindical tem clareza de que não podemos cair nessa armadilha orquestrada de impeachment, que é um pretexto para implantar outro governo que vai aprofundar medidas de recessão. E porque sabemos também que é preciso mudar a política econômica atual”.

Paulo Cayres, presidente da CNM/CUT: “Estamos aqui para impedir que este Congresso nefasto dê um golpe. Mas também para acabar com esse ajuste fiscal. E eu acho que o caminho para impedir isso é o povo na rua”.

Raimundo Bonfim, Central de Movimentos Populares (CMP):

"Os golpistas querem tirar Dilma da Presidência, mas nós não iremos permitir. O nosso lado é o da classe trabalhadora e não aceitaremos que a Casa Grande venha se impor".

Gilmar Mauro, MST: "Espero que seja definitivo colocar uma pá de cal neste impeachment. O povo brasileiro tem outra pauta pra discutir, de reformas estruturais. De não retrocesso dos direitos sociais conquistados."

Carina Vitral, UNE: "Sabemos bem que pra ter impeachment precisa haver crime de responsabilidade. Estamos ao lado da democracia e da legalidade e somos contra este golpe. Não vamos compactuar com Cunha e sua chantagem. Ele deve sair imediatamente da Câmara dos Deputados."